Juntamente, segue sua poesia, um presente... "Num arranjo arrojado
De tal modo celebrando a nossa madrugada"...lindo também, meu mestre.
Carlos Wagner
18/12/11
Caro Poeta Carlos Wagner,
boa noite,
como a maioria do povo brasileiro eu detesto ler tanto quanto escrever, ser poeta é pior ainda, malditos sejam os poetas e suas rascantes assinaturas que trazem à luz nossos piores pesadelos e nos ensinam a cicatriz, amuleto que batalha em nós, com intenção de morte, aquilo que é morte, não obstante, às vezes me perco em algum poema, enquanto Belo Horizonte não acaba. O que virá a seguir, foi selecionado pela Editora Scortecci, e faz parte da Antologia do II Concurso de Poesias da Revista Literária. A propósito, bem-aventurada seja a sua Verve quando diz: “...de dar o salto para o novo ovo de uma explosão de nova vida... Então descambas para a espera nervosa, nervosos lábios aos gritos lançando-se aos ritos, mitos, mil tons”, já valeria a leitura de tão inteligente e charmosa poesia que vc intitulou “A Hora Do Agora”, mandou bem, recomendo aos brasileiros e brasileiras.
boa noite,
como a maioria do povo brasileiro eu detesto ler tanto quanto escrever, ser poeta é pior ainda, malditos sejam os poetas e suas rascantes assinaturas que trazem à luz nossos piores pesadelos e nos ensinam a cicatriz, amuleto que batalha em nós, com intenção de morte, aquilo que é morte, não obstante, às vezes me perco em algum poema, enquanto Belo Horizonte não acaba. O que virá a seguir, foi selecionado pela Editora Scortecci, e faz parte da Antologia do II Concurso de Poesias da Revista Literária. A propósito, bem-aventurada seja a sua Verve quando diz: “...de dar o salto para o novo ovo de uma explosão de nova vida... Então descambas para a espera nervosa, nervosos lábios aos gritos lançando-se aos ritos, mitos, mil tons”, já valeria a leitura de tão inteligente e charmosa poesia que vc intitulou “A Hora Do Agora”, mandou bem, recomendo aos brasileiros e brasileiras.
Nesta hora, declino o meu Blues, conforme entendimento numa fria encruzilhada perto da não menos fria Ouro Preto, de hum menor poeta ao poeta maior:
MERA MADRUGADA
Kallil
Kallil
Ontem
Desde hoje de manhã até ontem de madrugada
Eu me buscarei perdido em teus delírios
E mais perdido ainda quando por fim olvidar
Um coração batendo coração com coração
Madrugada adentro
Quando enfim chegar ontem finalmente
Antevejo um bouquet garni vinhos violinos flores tintas flautas agridoces
Brotos de bambu e um punhado de arroz no grão acolhedor das mãos
O tapete persa reencarnado aqui e ali como se fosse aqui e ali
Ao som de cítaras indianas e pandeiros ciganos
Num arranjo arrojado
De tal modo celebrando a nossa madrugada
E
De repente bem menos que de repente
Um sol inverso brilhará outrora com toda aurora que lhe resta
Única chama acima embaixo e ao derredor
Nosso amor de madrugada
Oh
Doce amada diamante negro bendita brasileira
Quando afinal ontem vier
De algum déja vu chegar
Misturando a minha carne fraca à sua palavra fêmea
Rasgada poesia que eu trago apensa ao peito
Ontem de madrugada
Eu morrerei de amor
Wellington Kallil
2 comentários:
Lindo! Ver, viver, rever!! Puro delírio, poesia, amor. Quero minhas, as suas palavras...
Beleza, Regina. Apareça sempre.
O Kallil é DEZ. Verve da melhor qualidade. Tudo é poesia nele...
Wá
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