segunda-feira, março 23, 2009


Rádio, tv, radialistas e Merchand...
Eu tô ficando louco

Hoje me deu uma vontade de falar um pouco de um assunto que enche a paciência de quem ouve rádio, curte ouvir programas inteligentes, gosta de ouvir e pensar a respeito das coisas veiculadas pelas emissoras.
É muito chato perceber que tem muito "palanque", entenda-se microfone e câmeras de TV, sendo ocupado por pessoas autoritárias, opinativas e falantes de conteúdos rasos, sem qualidade. Gente que, infelizmente forma opinião, discute temas como se estivesse em uma mesa de boteco, falando e dizendo as coisas sem nenhuma preocupação com qualidade de conteúdo, veracidade das afirmações, falando e falando e falando...
Eu gosto de ouvir notícias de futebol. Sei lá, sou brasileiro e dou as minhas opiniões sobre isso ou aquilo, sobre um jogo, sobre um torneio, campeonato. Mas eu falo por mim, minha fala não tem o peso de uma fala de alguém que está numa tribuna, seja de uma rádio, seja de um congresso, seja de algum veículo público, autorizado constitucionalmente, através de uma concessão pública, a funcionar como um veículo de informação, de cultura, de opinião pública, com todos as responsabilidades que a isto está ligado.
Vejamos então, somente um exemplo, que parece ser bobo e sem importância (parece, eu disse...!).
Programas de esporte, futebol, pra ser mais preciso. Todo torcedor tem uma ligação com o futebol que é de paixão, ou de alguma forma, de um certo prazer pelo lúdico, pelo entretenimento que o futebol proporciona. Mas, é claro, aí se dá um envolvimento, uma crença, uma ligação que, em muitos dos casos, gera uma associação de pessoas, filhos, amigos, associações, torcidas. Pessoas acabam se envolvendo profissionalmente, toda uma corrente de coisas acaba dependendo das notícias de esporte. Então, uma coisa lúdica, que parece ser meio sem importancia, leva qualquer um "joâo", profissional das comunicações a poder se arvorar em falar e falar e falar sobre aquilo, mexer com o sentimento e a crença de muitos milhares de pessoas.
Aqui em Belo Horizonte, a Rádio Itatiáia é lider de audiência, pelo menos ela propaga isto. Mas, com certeza, ela tem uma consideravel hoste de ouvintes totalmente confiantes em tudo que ela fala e veicula.
Quem ouve a Itatiáia nos programas de esporte sabe que sempre vai ouvir os radialistas gritarem, falarem em tom sempre esganiçado como se o programa fosse sempre um programa de auditório. Parece que para ouvir e entender as notícias, o ouvinte tem que ser despertado com esta fala gritada, irritantemente gritada. O agora Vereador João Vitor só fala gritando. Acho que ele pensa que o rádio está com o som baixo.
Outra coisa, querer imparcialidade desta emissora é acreditar em Papai Noel. Ela, acho que em tudo, nega a tal história da imparcialidade. Ela funciona na lógica bairrista, "tudo que é nosso" é que é melhor". "Pelo menos vamos torcer para isto".
Nas coberturas dos times e dos jogos dos times de BELO HORIZONTE, não é de Minas não, o que vemos são sempre radialistas torcedores, de Atlético e Cruzeiro, principalmente. Escute os jogos desses times, mesmo com os clubes do interior de Minas, cidades onde as transmissões chegam com certeza, vemos os locutores oficiais fazerem uma transmissão totalmente voltados para que esses dois clubes saiam vitoriosos. Eles vão dizer que não. Mas ninguém é idiota, só os que querem ser iludidos não percebem. Esses locutores parecem mais animadores de auditório. Os radialistas somente criticam seus clubes quando os mesmos estão fazendo uma temporada ridícula, ridícula mesmo!
Alberto Rodrigues cruzeirense roxo, está sempre irradiando mais como quem está torcendo. Willi Gonzer(?), atleticano, também torce e sempre desconhece que os ouvintes da jornada esportiva do momento podem ser torcedores do outro time. É simplesmente irritante!
Aqueles repórteres que fazem a cobertura nos treinos durante a semana estão lá como que porta-vozes do clube. É preciso fazer a massa acreditar que "agora vai". Basta ver que, no caso do Galo (Atlético Mineiro), Roberto Abras(?) tem até uma sala em homenagem com seu nome. Me pergunte se ele vai fazer alguma crítica a questões mais importantes do clube. Ele é até simpático, moderador, sempre educado. Mas não é isto!
Vamos lá então, abrir o leque e dizer como tem gente misturando totalmente suas participações com "merchand", propaganda de tudo, remédio, restaurante, supermercado, prefeitura, blá blá blá...Isto não é so a Itatiáia. Vejamos exemplos como Milton Neves, o ridículo do Vanucci. Eu fico impressionado com a cara de pau deles. Eles ficam mais de dois minutos falando de produtos e, como que de repente, chamam os comerciais. Dá pra entender?!?
Tem um programa na Rádio Alvorada, Belo Horizonte, às 21h, que é até mais informativo e de qualidade. Há uma certa preocupação em ser mais imparcial. Mas eles não conseguem de tudo. São torcedores sim. Tudo bem, isso não é pecado, quem gosta de futebol sempre tem um time do coração. Entretanto, eles são homens de mídia.
Sempre que estou no carro eu escuto o programa deles. Mas dá pra ver que os participantes principais, a toda hora figuram como garotos propaganda. Falam dos empresários ou dos políticos como se eles não recebessem por suas falas, querendo nos fazer crer que são na verdade amigos: é "o Carlinhos", "o Carlyle", "é o Aécinho"! etc, etc.
Será que se algum produto desses que eles propagandeiam não cumprir o que promete, esses profissionais da tevê e do rádio falarão alguma coisa, se desculpando, se um remédio for apontado como proibido, ineficaz, ou mesmo deletério e prejudial? Ou se um restaurante desses que eles sempre falam que são de proprietários amigos que eles sempre encontram e se visitam, de repente fosse acusado de alguma irregularidade, ou por maus tratos a consumidores?
Tudo bem que uma emissora de rádio ou uma Rede de tv faça vendas de produtos. Porém, horário de propaganda não pode ser confundido com notícias e argumentações que se pretendem reportagens factuais, notícias sobre a verdade dos fatos, críticas sobre as causas de problemas que envolvam os clubes, os esportes. Tem muitas coisas nos bastidores dos clubes e dos espetáculos que precisam ser reveladas e que, no entanto, não são tocadas ou são completamente envolvidas com interesses comerciais. A grande Rádio dos Mineiros vende de tudo: remédio para os rins, hemorróidas, água purificada, etc.
Eu estou cada vez mais migrando para as emissoras que tratam o ouvinte ou o espectador como alguém inteligente, alguém que pensa e que merece ser tratado como gente adulta.
Pronto gente, chutei o balde.
Tem alguém aí que que dar sua opinião?

segunda-feira, março 02, 2009

Diálogo sobre educação...

Postagem de uma parte de um diálogo sobre educação entre Hermélio José e Célia Regina.
Quem quiser participar, por favor, não faça cerimônia!


Na escola em que trabalho, também falamos sobre a importância da educação de uma forma geral, como meio de se dar condições aos alunos para sua sobrevivência no mercado de trabalho. Particularmente, desde o tempo da faculdade, quando ainda era professora primária, dizia aos meus colegas e professores, que acreditava que a única forma de se alterar o rumo da nossa História, seria através da educação. Um professor ficou espantado, e perguntou se eu realmente acreditava nisso, o que defendo até hoje. Enquanto não investirmos pesado na educação, pode mudar o governo, pode mudar o partido, que continuaremos sub. Os cursos de magistério são fracos e os professores hoje não sabem muito além dos alunos. As salas de aula lotadas de alunos não significam que o nível de cultura tenha aumentado. Significa basicamente que os mesmos estão recebendo um certificado de escolaridade e não de educação. Temos o péssimo costume de copiar modelos estrangeiros, e não buscamos soluções práticas pra nossos problemas. Faz muito tempo que estou fora da sala de aula, mas as notícias que tenho são alarmantes. A sociedade mudou e as escolas continuam as mesmas. com agravantes. Os pais são outros, as famílias têm outras formas, e as escolas não alteraram seu papel e função nessa nova sociedade. Ainda não se leva em conta que os alunos também carecem de problemas afetivos e emocionais, que precisam de apoio como se fosse em casa, dá pra entender? As escolas devem ser uma extensão da casa. Além disso, precisam de conteúdo. precisam conhecer a natureza e suas ciências. Tudo isso, não dá pra exigir de um professor que não sabe nem quem foi Darwim, nem conhecer o mínimo de psicologia ou filosofia, o que é melhor. De um professor que não tenha um mínimo de vivência, pra não dizer conhecimento, artístico/musical. Há que se investir na educação dos professores. Não basta falar que o seu salário deve ser melhorado. Carecemos de levar mais a sério o ensino fundamental e médio. Pra isso precisamos de mão de obra super especializada: o professor.
Abração,

Célia Regina - SP - São José dos Campos

domingo, março 01, 2009

Mr. Roger...

Foto do Rogério, enviada pelo Fio.

Onde será?

Não sei. Quem sabe?

Só sei que é linda e diz tudo!

Já sabemos, Clara enviou a seguinte mensagem:

"a foto foi feita pelo meu irmão Luca (Mário Arreguy), ali por 1977, no sítio da Carmo, para onde íamos nos fins de semana. Vou achar outra em que estamos todos, Rogério inclusive, Newtão, Rominho, Regina, Petrônio, a galera. Mando em breve."

Todos novos em Capetinga

Todos novos em Capetinga
Olha aí o pessoal lá de antes...

O lobo da estepe - Hermann Hesse

  • O lobo da estepe define minha personalidade de buscador

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