Crianças
perguntam...
Por
que nascemos? Esta
é uma das perguntas mais profundas que as crianças fazem a seus
pais. E, quando pai e mãe também procuram o sentido da vida, eles
podem conversar claramente sobre o assunto com seus filhos.
As
crianças têm muitas indagações. Assim que começam a falar e a
expressar seus pensamentos, fazem perguntas aos pais, avós,
professores e mesmo a pessoas sentadas perto delas num ônibus ou num
parque. Pode-se dizer que bombardeiam as pessoas com perguntas.
Querem que os adultos lhes expliquem o mundo: Mostre-me! Diga-me!
Como? Por quê? Por que não?
Mas...
e as respostas? Para essas questões muito profundas e de longo
alcance, os adultos, em geral, não têm resposta imediata. Às
vezes, reagem impotentes ou impacientes: Não pergunte tanto! Não
faça perguntas tolas! Ou se perguntam a si próprios: O que
posso dizer? Como devo dizer?
Cada
palavra dita é muito importante, porque as questões são
importantes. São questões sobre a vida. A criança existe e quer
saber por quê!
Os
argumentos verdadeiros surgem quando o adulto, ao ser questionado e
ao se questionar, recorda de algo que está escondido no fundo de seu
coração. Perguntas feitas de coração para coração exigem
respostas também de coração para coração. Todo aquele que tenha
procurado em si mesmo respostas para as questões fundamentais pode
incentivar a criança a também encontrar seu caminho interior e a
querer segui-lo. Nesse caminho tudo vai ficando claro, e, em algum
momento, o grande enigma da vida lhe será desvendado: Vivo para
despertar a eternidade que dorme em mim!
A
eternidade é uma semente que jaz enterrada em cada coração e, há
tempos imemoriais, aguarda ser trazida à vida. É uma criança que,
uma vez desperta, prevê seu destino. Depende apenas de autonomia
para ler o próprio plano e de orientação para amadurecer e
caminhar em direção à Luz.
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