quarta-feira, novembro 09, 2011

Crianças perguntam...


Crianças perguntam...


Por que nascemos? Esta é uma das perguntas mais profundas que as crianças fazem a seus pais. E, quando pai e mãe também procuram o sentido da vida, eles podem conversar claramente sobre o assunto com seus filhos.

As crianças têm muitas indagações. Assim que começam a falar e a expressar seus pensamentos, fazem perguntas aos pais, avós, professores e mesmo a pessoas sentadas perto delas num ônibus ou num parque. Pode-se dizer que bombardeiam as pessoas com perguntas. Querem que os adultos lhes expliquem o mundo: Mostre-me! Diga-me! Como? Por quê? Por que não?

Mas... e as respostas? Para essas questões muito profundas e de longo alcance, os adultos, em geral, não têm resposta imediata. Às vezes, reagem impotentes ou impacientes: Não pergunte tanto! Não faça perguntas tolas! Ou se perguntam a si próprios: O que posso dizer? Como devo dizer?
Cada palavra dita é muito importante, porque as questões são importantes. São questões sobre a vida. A criança existe e quer saber por quê!

Os argumentos verdadeiros surgem quando o adulto, ao ser questionado e ao se questionar, recorda de algo que está escondido no fundo de seu coração. Perguntas feitas de coração para coração exigem respostas também de coração para coração. Todo aquele que tenha procurado em si mesmo respostas para as questões fundamentais pode incentivar a criança a também encontrar seu caminho interior e a querer segui-lo. Nesse caminho tudo vai ficando claro, e, em algum momento, o grande enigma da vida lhe será desvendado: Vivo para despertar a eternidade que dorme em mim!

A eternidade é uma semente que jaz enterrada em cada coração e, há tempos imemoriais, aguarda ser trazida à vida. É uma criança que, uma vez desperta, prevê seu destino. Depende apenas de autonomia para ler o próprio plano e de orientação para amadurecer e caminhar em direção à Luz. 


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