Novos velhos tempos, novos velhos virus.
A alma pequena dos homens mais uma vez olha perplexa e pergunta angustiada:
e agora, pra onde ir, por onde escapar?
E o velho Sísifo mais uma vez carrega sua bola de pedra, e inevitável ele voltará ao ponto de partida. E ele não olha para outro objetivo a não ser acreditar que essa pedra um dia ficará presa no topo, e a ilusão de monte, topo e pedra, tempo e esforço o cega completamente.
É assim que somos, cegados pelas vizeiras de nossos cabrestros, só enxergamos na reta de nossos objetivos egóicos. E quando lhamos para nossas energias e capacidades, às vezes cremos estar fortes, às vezes sabemo-nos muito fracos, mas pensamos sempre como um robô: É isso memso, a vida é assim! Vou me esforçar mais na próxima tarefa, na próxima subida, na próxima promessa, nas próximas resoluções.
Porém, a condição de Sísifo nunca é minimamente questionada, seguimos com a culpa de sermos preguiçosos e indolentes, ou iludidos de nossas forças de vontade .Mas, como . Sísifo é um Deus, ou um mito com poder, somos orgulhosos de nossa condião de seres superiores nessa mata de animais terrenos. Somos o Rei da selva, inóspita e desértica da vida humana.Pobres diabos.
E mais uma crise nos atola de preocuação e angústia. E nossa prisão torturante forjada a tempo e espaço, e três em mim imensões, cujas medidas relativas se transformam em nossas medidas de consciência, de Eus de nós mesmos, de medo e de autoestima fragilizada.
Até quando e quantum?
Nenhum comentário:
Postar um comentário