VERVE
kallil
Dou-te a minha ferida ígnea
fazendo zig zig zig
afiada na veia
abrindo/rindo/indo aspas no pulso insone
a poesia a fio da mesma laia
respingando giletes no bojo sujo da pia
desconfio/fio e desfio os lábios
da carne rasgada a frio
que suturada se entrega ao looping
do translúcido iodo
alinhavando o tumulto
predestinado ao fino engenho da agulha
que esguicha o símbolo
espreitando o tempo
caído atrás da porta
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