domingo, março 27, 2016
sábado, março 26, 2016
Anarquizante em três drágeas...
Anarquizante
em três drágeas...
Carlos
Wagner
É só tomar e ficar esperando tudo sair do lugar
a senha, o padrão, a planilha, o gabarito
gabar disto é luxo e não o Lux sabonete que não limpa,
não dez infecta e nem dois me ajuda nisso,
dois me livre se isso me dói igual à seringa suja
que surja a qualquer momento então, assim espero ásperas figuras
idiotas, fechadas em suas fachadas clichês de band-eiras burras,
globais sub-reptícias falsidades de répteis de veneno jugular,
asnos e bestas que se dedicam ao ridículo de gritarem suas sandices,
disso fico sempre me arguindo: como pode?
e pode, pois serve para poderes apodrecer o ser
incauto desavisado
mítico inocente ente que vê cores no escuro muro de lamentações
lamúrias e choros de berros contidos no meu peito em frangalhos
Três drágeas, meio copo, meio corpo, meio dormindo meio fulo de tudo
meio fulano sicrano xingando tudo quanto é filé de pútridas puritanas
sem o "ri"
sem hora para parar de ser senhor dos destituídos de si mesmos.
Três drágeas
um copo
um sonho
um acordar, dar ciência de que a anarquia me seduz
Carlos Wagner
Verte a verve, homem!
Inspirado na Verve do Kalil
Tá lá...já, vá ver...ter líquido
donde dera
rastros mastros de cúspides atentas.
Antenas tenazes tem azes nas mangas...
nas mesas, nas rezas, nas frestas das festas
tangíveis às mãos sujas cujas fugas
derramaram pistas...
Então siga-as!
Tá lá o corpo recolhido do chão de Aldir!
Ziug, zig, zig, sigmund...
Verve
VERVE
kallil
Dou-te a minha ferida ígnea
fazendo zig zig zig
afiada na veia
abrindo/rindo/indo aspas no pulso insone
a poesia a fio da mesma laia
respingando giletes no bojo sujo da pia
desconfio/fio e desfio os lábios
da carne rasgada a frio
que suturada se entrega ao looping
do translúcido iodo
alinhavando o tumulto
predestinado ao fino engenho da agulha
que esguicha o símbolo
espreitando o tempo
caído atrás da porta
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