sex, 18/07/2014 - 09:27 - Atualizado em 18/07/2014 - 10:02
Enviado por Fernando J.
Se não fosse esse cara, não haveria a casa da família Borges em BH, não haveria Milton Nascimento, não haveria o Clube da Esquina. Pelo dia equatorial vai sair seu Salomão. (Matheus Pichonelli, da Carta Capital, pelo Facebook).
Em memória ao meu amado pai, Seu Salomão, que virou estrela hoje.
Descanse em paz. Sempre estaremos juntos.
Descanse em paz. Sempre estaremos juntos.
Do G1
Jornalista de 98 anos passava por complicações de saúde há 2 anos. ‘É meu pai querido que foi descansar’, diz Lô Borges.
Raquel Freitas
O jornalista Salomão Borges morreu aos 98 anos na tarde desta quinta-feira (17), em Belo Horizonte. Pai de integrantes do Clube da Esquina, ele estava internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) de um hospital particular da capital mineira, segundo a família.
O jornalista mineiro teve 11 filhos, entre eles Lô Borges, batizado Salomão Borges Filho. “É o meu pai querido que foi descansar. Era um cara que adorava música, adorava o que os filhos dele faziam com a música.”, disse o artista ao G1.
Lô Borges afirmou que ainda desconhece a causa exata da morte, mas falou que o pai estava doente há mais de dois anos. “Ele teve uma série de complicações, estava sofrendo muito. Visitava meu pai todo dia no CTI, ele tinha complicações de toda ordem”, explicou.
Apesar de não ter se dedicado à música profissionalmente, Salomão Borges teve importante papel na formação musical dos filhos. Lô relembra que o jornalista gostava de compor no piano e ressalta que o pai era uma pessoa com espírito conciliador. “Ele era muito tranquilo, pacífico, muito do bem, nunca ficou bravo”, diz, acrescentado que o jornalista era “extremamente espiritualizado” e ligado ao cardecismo.
Em entrevista ao G1, em 2012, o filho mais velho, o pianista Marilton Borges também falou da relação com o pai. “Eu sempre digo, eu tive duas mães, meu pai é uma mãe também”, declarou.
Amigo da família Borges, Fernando Brant, que também faz parte do Clube da Esquina, definiu o jornalista como “um companheirão mais velho” da turma de músicos. “A gente sempre se encontrou na casa dele. Sempre foi uma presença muito alegre e cheia de vida. É uma pena, uma pessoa do bem, muito boa que criou bem a família dele e fez amizades demais”, pontuou.
Salomão trabalhou em jornais de Belo Horizonte, principalmente em publicações ligadas aos Diários Associados, e esteve à frente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, como contou Lô.
Amigo da família Borges, Fernando Brant, que também faz parte do Clube da Esquina, definiu o jornalista como “um companheirão mais velho” da turma de músicos. “A gente sempre se encontrou na casa dele. Sempre foi uma presença muito alegre e cheia de vida. É uma pena, uma pessoa do bem, muito boa que criou bem a família dele e fez amizades demais”, pontuou.
Salomão trabalhou em jornais de Belo Horizonte, principalmente em publicações ligadas aos Diários Associados, e esteve à frente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, como contou Lô.
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