terça-feira, outubro 25, 2011

A hora do agora

Toda hora é hora de dar o salto para o novo
ovo de uma explosão de nova vida...
Findas infinitas, tácitas vindas de um vir a ser radical,
radicado em minhas memórias do por vir...
Essa é a promessa, peça de uma engrenagem
miragem concreta daquilo que nos espera,
que se espera ou exaspera,
eras e meras grandezas de tempos incontáveis,
contados em lendas em lentas articulações e evoluções.
Toda hora é, ora bolas, horário do tempo eterno, termo estranho,
que marca no relógio da impaciência de quem sabe que o tempo não para
para o às vezes desejado descanso.
Então descambas para a espera nervosa, nervosos lábios aos gritos
lançando-se aos ritos, mitos, mil tons de lamúrias sem respostas.
Toda hora é obra, e cobra seu cumprimento.
Toda hora posso mudar o tempo do relógio desses tempos de hoje,
templos de forasteiros, 
viajamos em busca da hora certa, 
ou certa hora mais que incerta.
"Enceta tua viajem", me diz a magia,
"aceita o incerto de toda hora ser a hora da obra certa. 
segue teu rumo!!!"

Carlos Wagner

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