Encontros
Carlos Wagner
27/10/2008
Encontros enquanto encantos,
nos cantos das paredes desse quarto, nosso mundo,
penso só, lembro junto,
o mundo, planeta nós,
quarto crescente de lua, a alma, o prata clarão, o ser que se ilumina,
em certeza, em beleza, em aprender.
Encontros, quantas vezes nós, abertos ao novo,
encantados e perplexos, respiramos ofegantes,
assustados com o imenso, com o pujante fluxo da vida.
Encontros, ciclos,
segundo leis quase incompreensíveis, somamos alentos,
momentos e instantes.
Ali, onde nosso espírito diz: “vivo”, expressa: “quero”, e mesmo “discordo”,
alí onde a alma, pequenina, qual criança indefesa,
admira os seres, gosta e desgosta, esbarra no impessoal,
transcende e abarca o humano,
refaz planos, constrói em conjunto, subtrai em segundos,
planeja as dúvidas, escuta as cantigas, os sons das almas alheias,
o canto dos encontros, as harmonias de nós.
Encontros, viagens mágicas do ente humano,
nós de uma corda de enlace, amplexo de vozes em tons,
nós, apertados peitos, cordiais vibrações, cordas vocais,
soamos às vezes em uníssonas harmonias,
e não importa que muitas vezes distoantes e em conflito,
porém, encontros de vozes, pessoas, entes vivos e importantes.
Encontros, despedidas, partimos em viagem, não importa o lugar,
se distante, se distinto, singulares enquanto iguais,
idênticos enquanto díspares.
Somos assim,
construímos as paredes, solícitas, solidárias, que agüentam provas.
Encontros, forjamos prédios, casas, edifícios do viver,
escolas do saber ser,
que cabem múltiplos moradores,
lar, cuja matéria emerge do coração, contém o mundo e seus sonhos.
Encontros, acasos, segundos na eternidade,
segundos, ciclos, revoltas em espirais,
aspirantes pelo novo ser, pelo novo saber, certeza de um novo fundar.
E seguimos, esquecidos do medo,
rasgamos as cortinas do mesquinho,
encorajados pelos laços do bem querer, forjamos novos e velhos Encontros....
Carlos Wagner
Carlos Wagner
27/10/2008
Encontros enquanto encantos,
nos cantos das paredes desse quarto, nosso mundo,
penso só, lembro junto,
o mundo, planeta nós,
quarto crescente de lua, a alma, o prata clarão, o ser que se ilumina,
em certeza, em beleza, em aprender.
Encontros, quantas vezes nós, abertos ao novo,
encantados e perplexos, respiramos ofegantes,
assustados com o imenso, com o pujante fluxo da vida.
Encontros, ciclos,
segundo leis quase incompreensíveis, somamos alentos,
momentos e instantes.
Ali, onde nosso espírito diz: “vivo”, expressa: “quero”, e mesmo “discordo”,
alí onde a alma, pequenina, qual criança indefesa,
admira os seres, gosta e desgosta, esbarra no impessoal,
transcende e abarca o humano,
refaz planos, constrói em conjunto, subtrai em segundos,
planeja as dúvidas, escuta as cantigas, os sons das almas alheias,
o canto dos encontros, as harmonias de nós.
Encontros, viagens mágicas do ente humano,
nós de uma corda de enlace, amplexo de vozes em tons,
nós, apertados peitos, cordiais vibrações, cordas vocais,
soamos às vezes em uníssonas harmonias,
e não importa que muitas vezes distoantes e em conflito,
porém, encontros de vozes, pessoas, entes vivos e importantes.
Encontros, despedidas, partimos em viagem, não importa o lugar,
se distante, se distinto, singulares enquanto iguais,
idênticos enquanto díspares.
Somos assim,
construímos as paredes, solícitas, solidárias, que agüentam provas.
Encontros, forjamos prédios, casas, edifícios do viver,
escolas do saber ser,
que cabem múltiplos moradores,
lar, cuja matéria emerge do coração, contém o mundo e seus sonhos.
Encontros, acasos, segundos na eternidade,
segundos, ciclos, revoltas em espirais,
aspirantes pelo novo ser, pelo novo saber, certeza de um novo fundar.
E seguimos, esquecidos do medo,
rasgamos as cortinas do mesquinho,
encorajados pelos laços do bem querer, forjamos novos e velhos Encontros....
Carlos Wagner
2 comentários:
Sempre são bons os encontros construídos tb a partir de mudanças...
Grande abraço
Patrícia
Obrigado, Patrícia.
Que bom vê-la passeando por aqui.
Wá
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