Parir o real
Carlos Wagner
06/08/2013
Do nada, danças, talvez estranhas,
há muito toleradas dúvidas,
as crescentes esperas raras, raspadas a fundo, dominadas do nada saber,
erguidas e demolidas as barreiras rasteiras,
mesmo que impedindo dores,
espera-se que desvendem verdades de idades remotas,
tortas idéias estranhas,
mesmo que base de muitas reais montanhas povoadas,
miríades de vidas,
mesmo que exóticas,
mesmo que exógenas,
mesmo que Eros de óticas confusas,
sábias canções de sabiás e melros,
maritacas e papaguenos,
mesmo que arrítmicas melodias de dias melosos,
mesmo que desvendadas de vendas invisíveis,
mesmo que doridas...
Do nada, datados episódios emergentes,
dos porões do in-conhecido,
infundado alicerce de solidez líquida,
lânguido motivo vivo,
vívido e truculento tranco nas bases ácidas de hidrovias subterrâneas,
rios da vida,
ferventes águas do in-conhecível subsolo dos humanos esforços por serem gente humana – no sentido dos sonhos de Adão,
perdido, desviado, abatido e buscador.
Dor, sim, dor do parto a parir.
Carlos Wagner
segunda-feira, janeiro 27, 2014
domingo, janeiro 05, 2014
Como lidar com a adversidade segundo os filósofos estoicos
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