Por isso Lula é amado pelo Nordeste.
Isso não é populismo, é ação concreta de política para os pobres, apontando auto-estima como realização do desejo e do sonho de cada ser humano.
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quinta-feira, novembro 25, 2010
Com Texto Livre: Entrevista histórica: viva o Brasil de Lula
Com Texto Livre: Entrevista histórica: viva o Brasil de Lula: "Se acham exagerado o título, saibam que pensei antes em outro, talvez pior, que prefiro deixar como subtítulo: “Nunca antes na história houv..."
terça-feira, novembro 23, 2010
Paul me fez chorar...
Pessoal,
No último domingo, 21/11/2010, fiquei o dia inteiro ligado, pensando no show do Paul McCartney que a TV iria mostrar. E mostrou.
Mostrou só um pouquinho, na verdade, do tudo que um dos Fab Four maravilhosamente fez em São Paulo, e que foi o bastante para me deixar feliz de ver que o Paul, aos 68 anos de idade, ainda está muito bem, tocando e cantando demais, acompanhado por uma banda de primeira qualidade. Tenho certeza de que o show inteiro, que eu não pude ver, foi muito, muitíssimo espetacular!
Os Beatles foram uma coisa extremamente importante para mim em minha adolescência, e daí pra frente, até hoje. Ouvi falar deles aos 12 anos, e a seguí-los do jeito que podia a partir dos 13, quando, toda vez que ia à casa da tia Loló, encontrava os discos dos 4 de Liverpool e as revistas com informações sobre eles, que meu primo Márcio colecionava.
Era fantástico ir pra lá! Eu lia e relia tudo, procurando decorar e ter sempre na cabeça quem era o John, o Paul, o George, o Ringo, e o que cada um deles tocava, sempre ao som de “Os reis do ié-ié-ié” e de vários compactos com as músicas dos quatro que o primo tinha em casa. Isto era 1965, ano do enorme sucesso do filme e do LP “Help”.
A partir daí busquei ter tudo do trabalho dos Beatles, ouvir o que eu tinha em minha casa ou na do amigo Rui César, outro adorador da banda, que muitas vezes conseguia comprar outros LPs ou compactos antes de mim. Discos custavam muito naquela época, e o dinheiro era escasso pra gente.
Os Beatles estão ligados, para mim, a coisas muito boas; a magia da qualidade de seu trabalho fantástico, minha casa, com suas portas e janelas abertas, por causa do calor maravilhoso do verão, a proximidade do Natal, a radiola da sala ligada e tocando alto os discos que eu tinha.
E eu sentado no muro baixo lá da frente, curtindo o calor, o sol e a música, olhando pra rua sem calçamento e sem carros, ouvindo, também, seu Olímpio, o vizinho da frente, falando “como você ouve música alto, hein?”
Era música em alto e bom som, sob sol alto, quente e forte, com meu alto e bom astral dos 13 anos, curtindo a música inovadora dos Beatles no meu paraíso da Sagrada Família, em BH.
Eu viajava com o som de “I need you”, “Another Girl”, “Ticket do ride”, “The night before”. E em minha viagem-fantasia sonhava com a fantástica possibilidade de um dos 4 dos Beatles passar de carro por minha rua de terra, ouvir a música deles tocando alto aqui nessas longínquas terras brasileiras e ver que, por aqui, alguém conhecia e ouvia sua música de primeiríssima qualidade e, por isto, tinha que ser considerado um alguém muito especial. Sempre me senti importante e diferente por sorver o que eu ouvia dos discos dos Beatles, me sentia bem maior.
Domingo passado via e ouvia o Paul, curtia tudo que ele mostrava no show. Mas aí, já quase no fim do pouquinho que mostrou a TV, ele pegou o violão, se concentrou e começou a tocar e a cantar “Yesterday”.
Difícil contar o que senti na hora e o que passou por mim. Literalmente, senti meu corpo se arrepiar, e falei um “Nossa senhora!” embargado pelas lágrimas que saltaram de meus olhos e de minha alma.
Chorei, mas cantei com ele. E me lembrei do tempo quente de meus 13 anos no 2128 da Rua Pitangui, me lembrei de meu querido irmão Rogério, que nos deixou cedo, há 27 anos, e que num sábado de sua adolescência ouviu TODOS os dois lados de TODOS os discos dos Beatles que tínhamos em casa, no quartinho lá do fundo, um atrás do outro, como se estivesse cumprindo uma promessa.
E me lembrei também de outro adorado irmão, que tocava em seu violão, e cantava, tudo dos Beatles, o Newton, que também foi embora antes da hora, há 2 anos, nos deixando sem o cantor e animador das festas de aniversário e das tardes do Natal lá no Ipiranga, na casa do primo Ruy.
O Paul tocou muito em seu show, e me tocou com muita força. Trouxe pra mim ótimas lembranças de tempos idos, a saudade de dois beatlemaníacos irmãos e de um outro menino, de 13 anos, que sonhou em receber em sua casa um dos Fab Four, que fui eu. Os sonhos não podem deixar de existir, me mostrou o fantástico baixista dos Beatles.
O Paul me fez chorar, mas foi de saudade e de ALEGRIA.
Hermélio José, o Zé Grandão da Sagrada.
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sábado, novembro 06, 2010
O "analfabeto" Lula dá uma aula de muitos conteúdos...
Ele segue, de improviso, dando uma aula de Geografia, História, Comércio Exterior, Diplomacia, Contação de histórias. Exalta a cidadania, a solidariedade aos povos, a soberania nacional.
Ele tropeça nos verbos e nas conjugações? Sim, mas domina como ninguém o discurso, o raciocínio, encanta pela vibração patriótica, nacionalista, sem ser nazi-fascista.
E ainda dizem que ele não tem curso superior ou diploma.
Qual professor do Ensino Médio ousaria dar bomba nesse aluno. Aliás, quem o desafiaria numa competição de conhecimentos gerais e suas conexões? Quem ousaria ensinar a ele sobre relações políticas internacionais? Quem teria tido um estágio curricular de fato como Lula teve. Que espécie de diploma poderia ser concedido a ele após tantas "aulas significativas" vividas por ele num construtivismo super dimensionado.
Na verdade isso pouco importa aos críticos de argumentos preconceituosos e de má vontade ou má fé. Eles insistem que o diploma de forma geral dá status e assegura a capacidade por si mesmo (será que eles acreditam nisso, ou é somente argumentação de oposição?). Mas a educação formal não basta. Por trás do homem formado deve estar, acima de tudo, o Espírito, o ser humano com sua carga de vontade e formação moral. Essas coisas não são mensuradas em programas de avaliação escolar que naturalmente têm sua importância lógica. Porém, um homem com espírito nobre e de real positividade, assume suas responsabilidades e re-significa suas experiências, transformando sua vida egoísta em uma vida superior e de serviço aos seus semelhantes.
Finalizando, o mais importante é o que esse brasileiro "da Silva", nordestino, pau-de-arara, retirante, fez por sua nação e seu povo. Deixe os "Madureiras" e "Mainards" ladrarem nervosos. Não se pode negar a história. Ele se assenta com qualquer LIDERANÇA mundial e deixa a sua marca.
Erros e defeitos humanos o Lula também os tem e os cometeu, porém, fez história, assumiu positivamente seu papel político, sem medo, liderando seu país na difícil tarefa de enfrentar e conduzir políticas para um arranco histórico, vencer milhões de forças conservadoras e preconceituosas que sempre quiseram um Brasil colonial e a favor das minorias.
Deus abençoe esse grande Nordestino, "NOR-DISTINTO"
Carlos Wagner
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terça-feira, novembro 02, 2010
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