domingo, abril 25, 2010

Adeus à Anália

Desta vez o coração de amor de Anália não suportou...Todos nós, seus filhos, não só os biológicos, pois ela parecia mãe de todos, sabemos do quanto sua vida foi rica de tudo. Temos, muito claro, que ela foi fundo naquilo que acreditava, a vida plena, amou, chorou, se zangou, se indignou, mas sobretudo, tentou ser alguém melhor. E se alguém cobrar, pode dizer, ela valorizou a vida, dedicou-se em ser fraterna, solidária e simples. Sua semente, plantada em cada um de nós, se madura, deve brotar em frutos do Bem.  Permanecendo a verdade de que colhemos aquilo que plantamos, vem a certeza de que Anália estará entre os bons.
Vai com Deus


Fio disse:
Meus queridos Coutinho Campos.

Hoje foi um dia difícil para todos nós. Os filhos biológicos e os agregados do casal Hermélio e Anália. Qualquer coisa que se escrever a respeito da influência desta família na vida daquele imenso grupo de amigos/irmãos da rua Pitangui e adjacências será infinitamente pequeno. O carinho com que Anália criou seus filhos (todos nós) é de uma grandeza que só se explica pelas emanações de uma era nova. Anália é a representação prática do Aguadeiro do amor jorrado por todo o sempre sobre nós. Está cravado em nossos corações. E por esta liderança que se firmou na nossa memória, pudemos buscar a liberdade, o novo. Pudemos acreditar que apesar daqueles tempos de ditadura militar, havia um sopro imenso de esperança no ar. Pudemos viver intensamente a vida e buscar, buscar, buscar... E pudemos acreditar no amor. Pudemos viver o amor amparado no exemplo de sabedoria e tolerância do Casal Hermélio e Anália.
Hoje que Anália se projetou em outras esferas, sinto com o coração apertado, que aprendemos muito e encontramos o caminho. E o caminho só se encontra na liberdade. Somente com a alma aberta para viver a liberdade se pode realmente experimentá-la.
Anália, a partir do exemplo de liberdade e amor que você nos ofertou, foi possível acreditar que poderíamos empreender um caminho bem diferente do costumeiro em nossa sociedade.
E o que nos resta é expressar nossa gratidão.

Fio





Roberto Dias disse...

Mais uma vez a vida nos prega uma peça e joga novamente por terra todo o conceito que eu tinha sobre a imortalidade,infelizmente.
Dizer o que. Não existem palavras para descrever o que essa PESSOA representou na minha vida. Me resta deixar minha solidariedade a todos.
Abtaços

Roberto Dias disse...

É uma pena que recebamos certas noticias dessa maneira inesperada e fria. Desafio alguém para falar um senão a respeito dessa mulher maravilhosa. O céu vai ficar muito mais rico.
Saudades de todos.

sexta-feira, abril 16, 2010

Giratória conversa convexa se anexa...


Giratórios 
Carlos Wagner


Longo lá longe louco sufoco
bolo no lobo bobo no tolo
bala não cala mala não fala
fia na fila filha não falha
falta navalha farta na farsa
frente no frete flerte no flat
frota na folha fanta na fália
lento momento  relento rebento
esclama desgrama irrompe na rampa
rapina por cima por sina se afina
e mina essa fina abaixa essa crina
corrige que é hora demora sincera 
abafa esse berro encerra essa trama 
no erro do termo do terno e do ferro
do ermo vazio lugar que faz frio
firula enrolada embolado na fala
comendo escrevendo não lendo no lero
não leram não viram ouviram mas riram
saíram contentes com dentes à mostra
trocados em troncos em brancos os broncos
trancados sem trancas sem transas e transes
seus medos medidos mordidos feridos
seus lábios larápios sussurros errantes
seus trânsitos sítios cidades citadas
andaram excitados  gritaram por todos
os sábios os bobos os bofes e os bifes 
brandindo bandeiras suas dores humores
pesando pesares  mostrando penares
suas dores suas cores temores tumores
contaram seu causos beberam seus caldos
afogaram e fungaram dormiram e esqueceram
acordaram no zero selaram suas éguas
partiram mil vezes de novo no lombo  
Apagou o apoquento passou o momento
no longo devir, deviam de vez, ao invés, se lembrar
que longo, lá longe, se é louco outra vez.
Carlos Wagner

quarta-feira, abril 07, 2010

Super macaco...

Vá lá ler nesse endereço, o blog do Pedro.

http://supermacaco.wordpress.com/2010/04/07/classe-media-um-tremendo-mau-cheiro

sábado, abril 03, 2010

Intolerância!

Até onde vai a nossa intolerância religiosa.
Viva a glória dos medíocres!

Todos novos em Capetinga

Todos novos em Capetinga
Olha aí o pessoal lá de antes...

O lobo da estepe - Hermann Hesse

  • O lobo da estepe define minha personalidade de buscador

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