uma canja para todos...
mira só o encontro de gênios....
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sábado, julho 26, 2008
quinta-feira, julho 24, 2008
Newton mandou esse texto via e-mail.
Acho que um bom lugar para ele é no nosso blog (entre amigos).
Tomara seja essa a qualidade da nossa amizade.
Sempre com lembramças de vivências fortes em minha memória, desejo um lugar bacana para todos nesse barco da vida.
Abraços
ENTRE AMIGOS
Para que serve um amigo?
Para rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um disco, dar carona pra festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra.
Todas as alternativas estão corretas, porém isso não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito.
Milan Kundera, escritor tcheco, escreveu em seu último livro, "A Identidade", que a amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu. Chama os amigos de testemunhas do passado e diz que eles são nosso espelho, que através deles podemos nos olhar. Vai além: diz que toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos.
Verdade verdadeira. Amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo construído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão.
Veremos.
Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises de choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos.
Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta.
Um amigo não recomenda apenas um disco. Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.
Um amigo não dá carona apenas pra festa. Te leva pro mundo dele, e topa conhecer o teu.
Um amigo não passa apenas cola. Passa contigo um aperto, passa junto o reveillon.
Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado.
Um amigo não segura a barra, apenas. Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador.
Duas dúzias de amigos assim ninguém tem. Se tiver um, amém.
Para que serve um amigo?
Para rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um disco, dar carona pra festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra.
Todas as alternativas estão corretas, porém isso não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito.
Milan Kundera, escritor tcheco, escreveu em seu último livro, "A Identidade", que a amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu. Chama os amigos de testemunhas do passado e diz que eles são nosso espelho, que através deles podemos nos olhar. Vai além: diz que toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos.
Verdade verdadeira. Amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo construído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão.
Veremos.
Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises de choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos.
Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta.
Um amigo não recomenda apenas um disco. Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.
Um amigo não dá carona apenas pra festa. Te leva pro mundo dele, e topa conhecer o teu.
Um amigo não passa apenas cola. Passa contigo um aperto, passa junto o reveillon.
Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado.
Um amigo não segura a barra, apenas. Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador.
Duas dúzias de amigos assim ninguém tem. Se tiver um, amém.
domingo, julho 13, 2008
Coração, centro da vida...
Carlos Wagner
pensar comunicações,
prensar símbolos e rabiscos,
todas as coisas que se escrevem,
penar dores em pencas,
pedir sempre por entender tudo e de tudo fazer utilidades.
A vida, pequeninha, pequeninha mesmo,
berra alto e me faz conhecer, berra auto-conhecimento.
O músculo coração, não se cansa, numa mágica e insistente informação,
fala algo, uma linguagem que quase entendi de repente.
Quantas vezes ele pulsa na vida? Fico pasmo.
Posso ver, gostar, querer, olhar, buscar falar de algo que move as energias,
imagens, personagens, camaradagens, sacanagens,
rodopiam rodas de pensares,
rodas esfumaçadas, estranhas figuras como nuvens de toda cor,
giram em torno do meu olhar fixado nelas,
atónito como um louco profeta.
Tento perguntas, "quem sou, quem és tu meu eu"?
Ainda outra noite sonhei um sonho amigo, sonhei que dormia ao meu lado um destino,
que desassemelha e desbarata minhas pretensões de ser um grande "qualquer coisa",
porque coisas somos, como eus rebeldes, anjos esborrachados, e o chão não é o limite.
Cá estamos, movidos e vividos pelas forças, forcas que nos penduram.
Olhamos e vemos os nossos pés balançando.
Engraçado é que não sentimos falta de ar, armados que estamos de pretensa saúde,
pretensa filiação de um Rei distante.
É só olhar, o reino está destruído, a beleza não tem espírito,
as flores não têm cheiro. Estamos enforcados como Judas.
O reino está imundo, nós mandamos e desmandamos,
O rei onde está? e o que queremos dele?
Ouço algumas hipotéticas respostas, ouço um chamado.
Mesmo na forca, o ar que nos alimenta parece eterna energia que não nos quer mortos.
Respiro vida, respiro sonhos de uma profecia,
respiramos por sete cavidades,
sete chances, sete vidas.
"Negros gatos", subimos sete montanhas,
sete telhados, sete pecados.
Caímos e reencarnamos nas sete vias da esperança,
Sete selos nos separam da Dignidade.
Por isso, sete vezes sete impulsos em mim me dizem que se tem que achar os caminhos do coração.
Viva! Vive em nós a Esperança
sete vezes setenta e tantas batidas que forem necessárias, o coração não cansa.
Ainda bem!!!
sábado, julho 05, 2008
às Mulheres
De repente uma homenagem....
Carlos Wagner - Abril de 2008
Tive de repente uma súbita visão,
Olhei e vi minha mãe,
Olhei de novo e vi minha filha,
Tornei a olhar e vi uma vizinha.
Encabulado, esfreguei os olhos.
Com olhos fechados, ouvi vozes.
Ouvi minha mulher,
Quis olhar,
Ouvi minha avó,
Sem entender, ouvi uma antiga professora.
Fiquei perplexo a pensar,
Minha memória avivou-se,
Pessoas importantes foram sendo lembradas..
Uma tia, uma amiga,
Uma mendiga que ontem me sorriu
E me ensinou um olhar.
Surgiu também o rosto e o corpo de uma mulher num anúncio de cerveja,
Também uma mãe e vários filhos, com rosto contrito a pedir dignidade.
Abri os olhos, corri para o espelho,
Pude ver um mosaico a me circundar,
Giravam imagens, percebi muitas mulheres,
Vi uma creche, vi uma maternidade,
Vi fábricas onde muitas mulheres teciam ao mesmo tempo em que eu as via amamentando,
Costuravam, urdiam planos e gerações.
Meu coração esquentou, surgiram percepções,
Abriu-se em mim um grande amplexo,
Quis abraçar o mundo, muitas pessoas,
Quis acolher muitos filhos e filhas,
Entendi que as mulheres aconchegam
Acolhem, cuidam, amam,
Engendram seres humanos.
As vi gerando a humanidade (essa mulher maior)
Compreendi que ela preserva as gerações.
Quis saber então por que nos chamamos “Homens”?
Talvez a arrogância masculina manipule e forje um Deus homem,
Masculina cultura.
Então, reforçado em mim mesmo,
Ansiei por um equilíbrio real de gêneros.
Vislumbrei um ente humano mais feliz
Carlos Wagner
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poema
sexta-feira, julho 04, 2008
BH em dia frio...cá em nós calor...
Frio frívolo dia.
É hoje,
um dia meio frio,
rio de algo que gosto e tem gosto conhecido,
gosto do dia,
ia me lembrando de coisas de dias frios.
Fios e meadas, linhas de raciocínio, ciosas memórias.
Agrado do dia, há gratas fotografias lá no meu mundo história,
memorial de encontros e encantos que importam,
entram por simpáticas portas,
maneiras e pensares,
simpáticas, sim, enfáticas falas, palavras e frases
cadeias de livre pensar, livro lembrar,
livres arroubos de uma mente sincera, verdades e meias-inverídicas idades.
Hoje é um dia meio frio, fio que estarei desperto até de noite,
bem-estar, hei de completar meu contemplar,
e quero dormir quentinho, na noite de um dia frio,
sonhando levezas, voos por sobre territórios de calor humano,
paragens que mostram dias frios, florestas frias, momentos de sorrisos solitários.
Sonho de tudo, um desejo quente.
Hoje é um dia em que tudo começa a ficar mais claro,
e quero temperar as coisas com cuidado,
quero olhar ao lado e ver irmãos com entendidas percepções.
Hoje é um dia bom,
ao lado moram vizinhos, entes como a mim mesmo.
Um dia frio, e o calor em nós,
nós que tanto buscamos,
nós apertados desta corrente de gente enlaçada.
Carlos Wagner
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