quarta-feira, julho 20, 2016

Pra Sara

Pra Sara

Você não é metade! Você é inteira!
A falta é o vazio do vaso, o espaço do infinito incontido.
Você nunca foi metade, foi sempre em si inteira,
E mesmo lá, no início, em tenra idade,
Já te sabia repleta, pensando em ser guerreira!

Você não é metade, pois é completa em se completando,
Frágil, dócil, em se equilibrando,
Abrindo asas, tímida, mas decidida e solidária.

Te vejo amando ser cidade,
Amando ser o cuidar, o amor e a  capacidade.
Te vejo ser povo, lugar, cidade e cidadã.
Te vejo sem inveja, e invejo ser o que sejas.

Que seja então completa,
Cozinheira das poções,
Das mágicas, dos sabores e das canções.

Te vejo ser inteira, completa e em busca,
Pra ser intensidade, pra ser sempre mocidade,
Menina, mulher, adulta, mãe e filha.
Múltipla, amiga, pole, corda pano ou tatame.

Você não é metade!
Você repleta meu inteiro,
Que eu retorne a ti o que me dás, inteira!
Pois és importância imensa, sem medida!

terça-feira, julho 05, 2016

Está Chegando a Hora - Carmen Costa (Carnaval de 1942)

Carmelita Madriaga, conhecida como Carmen Costa, foi uma cantora e compositora brasileira. Nascida no interior, aos 15 anos ela trabalhava na cidade do Rio de Janeiro como empregada doméstica do cantor Francisco Alves. Wikipédia

quinta-feira, junho 23, 2016


Às vezes pipóco
Às vezes canjíco
Ora barulha
Ora fervilha

Às vezes paçóco
Às vezes gengibro
Ora adoça
Ora aviva

Às vezes fogueiro
Às vezes fumaço
Ora clareia
Ora embaça

Às vezes pipóco
Às vezes poemo

Às vezes me calo
Às vezes inverno

Às vezes floresço
Às vezes platéio

Mas sempre em mim chama
a chama da Vida.
Sugere silêncio
Trazendo harmonia.


terça-feira, junho 21, 2016

PIPOCAR....


Pipocar...
Carlos Wagner

Tudo pipoca poema
põe teu ser
hemácias e glóbulos,
teu sangue alma de ti,
põe no caldeiro e mistura,
tira, da tinta escrita,
a dor que te cala,
rabisca tuas lágrimas e
mastiga engasgos,
e cospe o amargo sentido perplexo de teus nexos desejos,
arpejos atônitos
torturas noturnas
alvoradas de alívio
com o sol já no alto, assuntado, estado a pino,
poema pipoca salgada
tudo salga,
e o poema pipoca
ou termina em sapecas risadas
ou mastigo com medo os restos duros de milho,
piruás, resilientes, empedernidos,
mas mastigados assim
mesmo!
Ai, dentes velhos, aguentem firmes na luta do duro pingar da água nesta pedra viva da vida, furada a insistências!
rima acima de tudo os muros,
os puros,  escuros furos,
de balas de açúcar nos dentes,
que me doem a dor e o sorriso banguelo.
E o poema pipoca poesia!

segunda-feira, maio 09, 2016

Coelhão 2016

CAMPEÃO MINEIRO DE 2016

Parabéns América!

Sua trajetória tem sido dura. Você também conheceu a injustiça nessa cena do futebol brasileiro. Uma vez chegou à primeira divisão do brasileiro e, no tapetão, foi também roubado e tratado sem igualdade.
Quando entrou na justiça, ainda foi punido e proibido de participar, por uma entidade corrupta e nefasta ao futebol do país.
Que sua jornada agora na Série A seja de resistência e que consiga se manter aí!!! 

De um simpatizante atleticano!!!

terça-feira, maio 03, 2016

Roubo da Merenda em SP

https://www.facebook.com/enioverri/videos/778987582231320/

segunda-feira, maio 02, 2016

Dentro de mim mora um anjo - Sueli Costa


Dentro de mim mora um anjo - Sueli Costa
Canta Fafá de Belém

Quem me vê assim cantando
Não sabe nada de mim
Dentro de mim mora um anjo 
Que tem a boca pintada
Que tem as unhas pintadas
Que tem as asas pintadas
Que passa horas à fio
No espelho do toucador

Dentro de mim mora um anjo
Que me sufoca de amor
Dentro de mim mora um anjo
Montado sobre um cavalo
Que ele sangra de espora
Ele é meu lado de dentro
Eu sou seu lado de fora

Quem me vê assim cantando
Não sabe nada de mim
Dentro de mim mora um anjo
Que arrasta suas medalhas
E que batuca pandeiro
Que me prendeu em seus laços
Mas que é meu prisioneiro

Acho que é colombina
Acho que é bailarina
Acho que é brasileiro
Quem me vê assim cantando
Não sabe nada de mim

Republicando texto do Petrônio - NAQUELES TEMPOS...

NAQUELES TEMPOS ...
Petrônio

Idos de 1970 …
Rua Pitangui, entre ruas Coronel Júlio Pinto e Caldeira 


Brant; entre Bicas e Genoveva de Souza, Belo Horizonte/MG. Esta era a nossa “Praia”: eramos os “donos”, em todos (quase todos) os sentidos!

Este espaço era nosso, dia e noite; às vezes, até bem tarde da noite... Havia um rodízio, muito dinâmico: turmas diferentes sucediam-se, aleatoriamente. Ecléticas, sem padrão de idade, sexo, etc... Jovens agrupadas naturalmente, pela vontade de estar juntos, de formar um bando … e quase tudo dava liga.

Se a “reunião” não fosse da mesma faixa etária, os mais novos compareciam para ouvir: ingerir, ruminar, digerir … O resultado, era sempre saboroso. Estimulava, excitava, preenchia.

Rolava todo tipo de conversa: tudo era permitido, nada era proibido. Este radicalismo avassalador, era uma marca. Não interessava se os mais novos estavam próximos, se as meninas ouviam, se era cedo ou tarde da noite, se alguém falava alto, se falava baixo … tudo, tudo mesmo, rolava abertamente.

Naqueles idos, tempos de ditadura militar Brasileira, de repressão e controle social, havia este espaço urbano, livre e democrático, para todo tipo de manifestação: uma benção!

Na simplicidade, na rua, sentados no meio-fio, havia tudo o que precisávamos: liberdade (garantida por Pais e Famílias de Bem), esporte (as peladas de rua, as corridas de carrinhos de rolimã, etc.), cultura (livros que passavam de mão em mão; filmes exibidos gratuitamente em BH; música, ouvida e tocada, de todos os estilos), debates e questionamentos sem fim (sobre religião, política, arte, etc...).

Esta pesquisa por conhecimento era um objetivo de todos (uns mais, outros menos): queríamos respostas, respostas para tudo. E o debate alimentava e fomentava... 
Rica e intensa era a nossa vida: o clube funcionava 24 horas por dia, sempre em atividade, pulsante, rebelde, vigoroso. E recebíamos visitantes, de todos os estilos, de diversos bairros, com diferentes visões e experiências de vida. Os que iam chegando, trazidos por amigos, às vezes, por amigos dos amigos, contribuíam com biodiversidade (o quê?); sim, com experiência de vida, experiências cambiadas naturalmente, espontaneamente.

E tínhamos pressa, muita pressa: queríamos viver tudo, a toda hora, intensamente …. Contraditoriamente, o tempo, essa aceleração que hoje fustiga e oprime, não exercia pressão sobre nossas vidas.

Era leve e tranquila a vida: a pressa era nossa! Não era do tempo sobre nós. Como isto acontecia, como ter pressa e não sentir o tempo contra nós? Não consigo entender, nem descrever, objetivamente: mistério muito além da minha compreensão...

segunda-feira, abril 25, 2016

Muito além do Cidaddão Kane


A SÍLABA DA POESIA - kallil



A SÍLABA DA POESIA
kallil


Tomai e bebei minha oblonga e não adestrada/estrada/da vida
com sinal de sílaba celestial
que peregrina à luz da lua 
saga de meu lobo interior
cuja lanolina lubrifica as estepes
onde pisarei/rei e súdito
sentindo o cheiro de lua cheia
script nas estrelas



terça-feira, abril 12, 2016

sábado, abril 02, 2016

GUARANIS E TUPIS


JORGE CALDEIRA
OS GUARANIS E TUPIS NA FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO

Panfletos da Nova Era - um portal de Jorge Mautner :: Amálgama

Panfletos da Nova Era - um portal de Jorge Mautner :: Amálgama

OUTROS VIRAM

OUTROS VIRAM
(música de Jorge Mautner e Gilberto Gil)

O que Walt Whitman viu
Maiakóvski viu
Outros viram também
Que a humanidade vem
Renascer no Brasil!

Teddy Roosevelt sentiu
Rabindranath Tagore.
Stefan Zweig viu também

Todos disseram amém
a essa luz que surgiu!

Roosevelt que celebrou nossa miscigenação
Até a considerou como sendo a solução
Pro seu próprio país
Pra se amalgamar
Misturar "melting pot" feliz
Não conseguiu pois seu Congresso não quis!
Rabindranath Tagore também profetizou
Ousou dizer que aqui surgiria o ser do amor
Um ser superior, civilização da emoção, da paixão, da canção
Terra do samba sim e do eterno perdão!

Maiakóvski ouviu
A sereia do mar
Lhe falar de um gentio
De um povo mais feliz
Que habita esse lugar!

Esta terra do sol
Esta serra do mar
Esta terra Brasil
Sob este céu de anil
Sob a luz do luar!

A delinquência de uma justiça que não aceita questionamentos

A delinquência de uma justiça que não 

http://jornalggn.com.br/noticia/a-delinquencia-de-uma-justica-que-nao-aceita-questionamentos-por-vladimir-safatle

delinquência de uma justiça que não aceita questionamentos, por Vladimir Safatle

Jornal GGN – Ao interpretar as palavras do ex-ministro do STF, Eros Grau, que disse que “quem não é criminoso enfrenta com dignidade o devido processo legal”, o colunista da Folha Vladimir Safatle recordou dos versos do poeta Torquato Neto: “Leve um homem e um boi ao matadouro. Aquele que gritar é o homem, mesmo que seja o boi”.
Para o filósofo, o raciocínio do ex-ministro do STF é absurdo. “Quem questionar o processo legal, por mais que tal processo seja distorcido, interessado, com mais furos do que um queijo suíço, só poderá ser visto como delinquente”.
Da Folha de S. Paulo
Por Vladimir Safatle
"Quem não é criminoso enfrenta com dignidade o devido processo legal. O delinquente faz de tudo para escapar do julgamento. Apenas o delinquente esbraveja, grita". De todas as pérolas do inesgotável Compêndio de Bolso do Autoritarismo Nacional que ilumina boa parte das opiniões correntes nos dias atuais, estas afirmações emitidas na semana passada pelo sr. Eros Grau, ex-ministro do STF, merecem ser gravadas em mármore pela sua clareza. Ao lê-las, foi difícil não lembrar imediatamente dos versos do poeta Torquato Neto: "Leve um homem e um boi ao matadouro. Aquele que gritar é o homem, mesmo que seja o boi".
Uma das especificidades da democracia é ser o regime político capaz de reconhecer que a crítica das leis e de processos legais injustos não é sinal de "delinquência". A democracia admite que a configuração atual das leis pode comportar injustiças e que, por isto, o direito não é, nunca foi, nem nunca será a expressão imanente do que tem legitimidade. Ao contrário do que acreditam alguns, não foram as leis que criaram os homens, mas os homens que criaram as leis. Eles as criaram em contextos específicos nos quais se fez valer o sistema de interesse hegemônico à época. Otto von Bismarck, que tinha ao menos a virtude da honestidade, lembrava: "Leis são como salsichas. Melhor não saber como são feitas". Por isto, é correto dizer: não são as leis que nos unem, mas a certeza de termos caminhos no interior da vida social para fazer valer a justiça. Quando tais caminhos desaparecem, não há mais união possível.
Como se não bastasse, a democracia reconhece, entre outros, o caráter falível da aplicação da lei por pessoas muitas vezes movidas por interesses particulares. Ela nos lembra que só mesmo aqueles animados por uma passividade bovina confundiriam a justiça não apenas com o regime atual das leis, mas com a interpretação atual fornecida pela opinião dos juízes.
No entanto, a afirmação do sr. Grau tem a vantagem de explicitar qual deve ser o regime de imposição da autoridade daqui em diante. Quem questionar o processo legal, por mais que tal processo seja distorcido, interessado, com mais furos do que um queijo suíço, só poderá ser visto como delinquente. Pois com o fim da Nova República através de um golpe farsesco travestido de impeachment, não será mais possível esperar que toda a população brasileira tenha um campo mínimo de conciliação no qual encontraríamos procedimentos que todos aceitem. O golpe quebrará de vez o pacto, dividindo o país clara e definitivamente em dois. A partir de então, valerá apenas a força.
Contra isto, há de se dizer com clareza: não há razão alguma para se submeter a um governo que será ilegítimo, fruto de um "processo legal" que está mais para uma verdadeira comédia do Pai Ubu. Pois esse processo de impeachment tem, ao menos, três desvios que destroem totalmente sua legitimidade. Primeiro, um dos princípios elementares da justiça é: "quem tem conflitos de interesse não pode julgar". 31 deputados indiciados na Comissão de Impeachment, lutando por sua sobrevivência, e um presidente da Câmara que é réu, tendo apresentado a proposta de impeachment para retaliar o partido da presidente em sua decisão de votar pela sua investigação no Conselho de Ética (sic), não podem julgar nada em lugar nenhum do mundo, apenas no Brasil. Segundo, o argumento das "pedaladas fiscais" não é suficiente para um impeachment, pois não posso afastar um presidente (a mais brutal de todas as penas) por práticas admitidas anteriormente e, principalmente, praticadas atualmente por outros membros do poder executivo sem maiores consequências. Por fim, não é possível afastar a presidente e empossar um senhor que assinou, na condição de presidente em exercício, decretos similares aos que levaram a presidente a perder o cargo.
Em 2013, em uma impressionante demonstração de vitalidade popular, o país deixou claro que procurava reinventar sua democracia e seu modelo de desenvolvimento econômico. Três anos depois, a casta política nacional, com sua capacidade ímpar de sobrevivência, foi capaz de produzir uma espécie de "contrarrevolução" na qual ela se conserva, chama para o governo aqueles que perderam todas as últimas eleições de que participaram e fornece, em troca, o sacrifício de seu sócio mais novo para saciar a ira de uma parte da população. Imaginar que todo o país se unirá na celebração desta farsa é não entender nada da história que se abre a partir de agora. 

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sexta-feira, abril 01, 2016

Publicando novamente a Saga inevitável

http://coutinhocamposnoseoutros.blogspot.com.br/2015/06/saga-inevitavel-carlos-wagner-11062015.html

Saga, inevitável

SAGA, INEVITÁVEL
Carlos Wagner
11/06/2015

Juncado, insólito, enxerto possível, meu eu,
pérfido doloso ídolo solitário,
Ár de árido, dormente, testas tensas, santas outrora taças cheias,
Agora de amargas seivas,
vastas taças, urdidas, mordeduras implacáveis,
as todas paixões que a mim soterraram,
mesmo antes de sabê-las,
insensíveis e inapeláveis, novamente repetidas vezes,
e bebendo goles a seco, seguros memoriais registros,
vidas e mortes num todo, num tudo querer ser,
volúpias narcóticas, indecentes, decadentes,
decendentes de minha carne,
buscando-as, mirando-as.
Quero todas, embriagadas visões de Virgílio.
Me acorde Beatriz!, atriz dos sonhos de Dante,
Porque quero-as todas, intactas, como um Saulo-Paulo cego,
Quero-as de forma compulsiva e contraditório,
Bem e mal, seres da noite,
malvadas fadas danadas, domadas e,
O risco é grande de mil caminhos encruzilhados a escolher,
Dar a volta longa no tempo, de trinas dimensões, enganado, usurpado,
Nada perdendo dessas derrotas rotas, retortas em brasa,
Numa busca frenética de todo o meu ser mobilizado,
Paralisado e amassado pelo peso abafado de meu coração miserável,
Cujo único desejo é ser Maria, a Imaculada noiva do Espírito
Cujo filho é um avatar sem forma e sem nome,
Sem tempo a perder, traído sempre...,
podendo mergulhar dentro do meu pedinte mendigo-eu sou,
para fora de meu “eu-não-poder-ser” aquele que protagoniza a vitória possível,
nem se orgulha,
mas mergulha no aqui vale imenso de dor.
Oceano atrai-me gota. E me perco vasto!

Carlos Wagner

domingo, março 27, 2016


sábado, março 26, 2016

Anarquizante em três drágeas...

Anarquizante em três drágeas...
Carlos Wagner


É só tomar e ficar esperando tudo sair do lugar
a senha, o padrão, a planilha, o gabarito
gabar disto é luxo e não o Lux sabonete que não limpa,
não dez infecta e nem dois me ajuda nisso,
dois me livre se isso me dói igual à seringa suja
que surja a qualquer momento então, assim espero ásperas figuras 
idiotas, fechadas em suas fachadas clichês de band-eiras burras,
globais sub-reptícias falsidades de répteis de veneno jugular,
asnos e bestas que se dedicam ao ridículo de gritarem suas sandices,
disso fico sempre me arguindo: como pode?
e pode, pois serve para poderes apodrecer o ser
incauto desavisado
mítico inocente ente que vê cores no escuro muro de lamentações
lamúrias e choros de berros contidos no meu peito em frangalhos
Três drágeas, meio copo, meio corpo, meio dormindo meio fulo de tudo
meio fulano sicrano xingando tudo quanto é filé de pútridas puritanas sem o "ri"
sem hora para parar de ser senhor dos destituídos de si mesmos.
Três drágeas
um copo
um sonho
um acordar, dar ciência de que a anarquia me seduz

Carlos Wagner

Verte a verve, homem!

Inspirado na Verve do Kalil

Tá lá...já, vá ver...ter líquido

donde dera 

rastros mastros de cúspides atentas.

Antenas tenazes tem azes nas mangas...

nas mesas, nas rezas, nas frestas das festas 

tangíveis às mãos sujas cujas fugas 

derramaram pistas...

Então siga-as!

Tá lá o corpo recolhido do chão de Aldir!

Ziug, zig, zig, sigmund...

Verve

VERVE
kallil

Dou-te a minha ferida ígnea
fazendo zig zig zig
afiada na veia
abrindo/rindo/indo aspas no pulso insone
a poesia a fio da mesma laia
respingando giletes no bojo sujo da pia
desconfio/fio e desfio os lábios
da carne rasgada a frio 
que suturada se entrega ao looping
do translúcido iodo
alinhavando o tumulto
predestinado ao fino engenho da agulha
que esguicha o símbolo
espreitando o tempo
caído atrás da porta

Aula sobre João Gilberto




segunda-feira, janeiro 11, 2016

quinta-feira, janeiro 07, 2016

Filme sobre Chico Buarque abre o Festival de Cinema do Rio

Confira este vídeo no YouTube:

http://youtu.be/MezKSbvH2tY


Enviado via iPad

segunda-feira, dezembro 28, 2015

Mudança de ventos

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/211128/Cai-a-ficha-da-elite-Dilma-%C3%A9-quem-combate-a-corrup%C3%A7%C3%A3o.htm

CAI A FICHA DA ELITE: DILMA É QUEM COMBATE A CORRUPÇÃO

:
O recuo da socialite Rosângela Lyra em relação ao eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff é um fato marcante não pela representatividade (pequena) da empresária na sociedade, mas sim pelas razões apontadas por ela; "Meu ponto de virada foi quando eu percebi a importância da Lava Jato e a não interferência da presidente. Esse meu posicionamento vai ao encontro do que pensam os investigadores da Lava Jato. Na última coletiva, perguntaram se havia interferência do governo na operação. Os investigadores disseram que não havia. Poderiam ter se esquivado ou respondido com menos ênfase, mas foram categóricos", afirmou; antes dela, o colunista Roberto Pompeu de Toledo, de Veja, havia dito que um eventual governo Michel Temer representaria um freio na Lava Jato; ou seja: a elite se dá conta de que apenas Dilma permite o combate à corrupção "doa a quem doer"

segunda-feira, novembro 30, 2015

programa antigo Ensaio Geral, Cultura Los Hermanos

https://www.youtube.com/watch?v=cQOZBJZggGA



--
Carlos Wagner Coutinho Campos
Professor da Rede Municipal de Belo Horizonte
Lagoa Santa -- MG, Brasil
Tel: (31) 36816837, (31) 88693837

quarta-feira, novembro 18, 2015

sábado, outubro 31, 2015

domingo, outubro 25, 2015

FLUXO com Fernando Haddad

Confira este vídeo no YouTube:
Tema da discussão é o tratamento da questão do crack na prefeitura do Fernando Haddad

http://youtu.be/aKJwHbK8bKM


Enviado via iPad

quarta-feira, setembro 23, 2015

Mosé e os tempos atuais...


Lindo de ver e ouvir...!


Documentário sobre LH

"Esse é só o começo do fim da nossa vida"
documentário de Maria Ribeiro
Los Hermanos



quinta-feira, setembro 17, 2015



"DECIDI NÃO TER MAIS MEDO DE MUDAR...!"
CARAÍVANA
Que samba mais lindo!!!


segunda-feira, agosto 17, 2015

Itamar Assumpção e Alzira Espíndola - Tristeza Não - Empório Brasil - 1989

Alma gêmea

Alma gêmea
Wellington Kalil de Campos Alves

Oh distante metade
alma gêmea de mim
tu e eu repartidos/tidos/idos e havidos
em partes semelhantes
sob o alumbramento da lua nas terras de adão e eva
compartimos nossas imagens únicas
nesta uivante noite de inverno
por onde caminha a solidão animal dos desejos
que só a alma diz
Por isso mesmo/esmo amor a esmo do índigo blue luar
de onde o espargir de nossa banida condição 
desde o sopro da separação
viajamos no mesmo rap
sob a mesma luz que nos capta
liame de uma desesperada busca

Além disso
departido amor
tu bem sabes de mim
e eu pressinto a química latejante da enluarada conjunção
que só no olhar
nos basta clicar o mesmo ponto no céu oculto dos elementos
onde seremos um só luminar no firmamento da poesia
inseparáveis como a fogueira e o fogo da madeira
post scriptum na carne

quinta-feira, julho 16, 2015

Mauro Santayana: A GUERRA DAS DROGAS, O ESTADO-COVEIRO E O ESTADO-PRISÃO.

Mauro Santayana: A GUERRA DAS DROGAS, O ESTADO-COVEIRO E O ESTADO-PRISÃO.

A GUERRA DAS DROGAS, O ESTADO-COVEIRO E O ESTADO-PRISÃO.


(Rede Brasil Atual) - Relatório divulgado há alguns dias pelo Ministério da Justiça mostra que a população prisional brasileira no primeiro semestre de 2015 chegou a 607.731 indivíduos, o que representa um aumento de 575% com relação a 1990, ou seja, 6,7 vezes maior, o que transforma o Brasil no quarto país do mundo em número de prisioneiros, depois dos EUA, da China e da Rússia.


Para essa população, o país tem 376.669 vagas. Um déficit de mais de 231 mil vagas. Há prisões em que há 1.6 presos por vaga, e em 25% delas, há mais de 2 presos por vaga - considerando-se que há lugares em que o preso dispõe, para passar anos, de apenas 70 centímetros quadrados -  em um sistema massacrante de compactação, comparável apenas às masmorras medievais e às câmaras de gás dos campos de concentração nazistas.

Destes presos, entre 60 e 40%, dependendo da estado, estão na prisão ilegalmente, sem julgamento, ou sem culpa formada, por mais de 90 dias. Muitos são réus primários, foram presos sem flagrante ou por contravenções como a posse de substâncias como anfetamina misturada a pó de mármore automaticamente classificada, no momento da prisão, como cocaína, ou de pequena quantidade de maconha ou crack, sendo, por isso, quase que imediatamente transformados em traficantes.

A imensa maioria deles não tem assistência jurídica e alguns podem passar anos presos, nessa situação, arriscando-se a morrer sem culpa oficialmente formada, já que a assistência médica é péssima ou inexistente nas instalações para presos teoricamente provisórios, as condições são insalubres (detentos com doenças contagiosas, como aids ou tuberculose dividem as mesmas celas superlotadas com outros presos saudáveis) e a violência grassa, com estados, como o Maranhão, em que o número de mortes na prisão chega a quase 200 por 10.000 prisioneiros, um dos mais altos do mundo.

Com relação à população prisional por unidade da Federação, São Paulo é o estado com maior número de presos: são 219.053 pessoas privadas de liberdade, ou seja, 36% da população carcerária do país. O estado é seguido de Minas Gerais, com mais de 61 mil presos, e do Rio de janeiro com mais de 39 mil.

Prende-se muito, no Brasil, prende-se mal, no Brasil, julga-se mal - no lugar da recuperação do detento há uma cultura punitiva e vingativa em amplos setores da magistratura, e o uso de penas alternativas é quase inexistente, o que evita que se encontrem outros caminhos, para a solução do problema, que não a aplicação disseminada e arbitrária do encarceramento.

E o pior de tudo é que isso não resolve nada.

O número de crimes aumentou, nos últimos anos, na mesma proporção em que aumenta o número de prisões, que cresce a uma das maiores taxas do mundo.

Levados pelo sentimento de injustiça e de total ausência de dignidade, decorrente do abandono pelo sistema judicial e em última instância pelo próprio Estado que os colocou atrás das grades, presos que entram por crimes que poderiam ser punidos sem a privação de liberdade, se transformam em feras.

Feras alimentadas pelo ódio multiplicado durante meses, anos, por detenções equivocadas que se transformam com o decorrer do tempo em prisões ilegais. Um sentimento agravado, cristalizado,  pela cultura da retaliação, da marginalidade e da violência aprendida com presos mais experientes, ou comprovadamente condenados por crimes mais graves.

Este é o Estado-Prisão.

Mas em nosso país existe, também, o Estado-Coveiro.

O Brasil não é apenas o quarto maior país do mundo em número de presos, boa parte deles em  situação irregular, mas também um dos que mais matam.

Entre 2005 e 2009, por exemplo, apenas a Polícia Militar do Estado de São Paulo, com uma população oito vezes menor que a dos Estados Unidos, matou quase 7% pessoas a mais do que todos os agentes de segurança federais, estaduais e municipais norte-americanos somados, em casos classificados como de resistência seguida de morte.

Isso, embora a proporção de policiais mortos por bandidos em situação de confronto seja,  no Brasil, historicamente bem menor que a dos EUA, diante do número de cidadãos mortos pela polícia, muitos deles sem terem alguma vez na vida passado por uma delegacia.

Ainda tomando como parâmetro o Estado de São Paulo, o mais populoso do país e o que dispõe, devido a uma lei de 1995, de estatísticas mais confiáveis, o número de civis mortos em decorrência de ação policial só não foi maior do que a de civis feridos, entre o ano 2.000 e 2010, no ano de 2005, o que quer dizer que ao contrário de outras polícias do mundo, o policial brasileiro não atira para parar, imobilizar ou ferir quem deveria prender, mas quase sempre para matar, mesmo que, em muitos casos, o suspeito não esteja armado, e apenas em fuga - não porque tenha cometido algum crime - mas porque teme a possibilidade de ser espancado ou morto pela polícia, principalmente quando mora na periferia (vídeo). 

No mesmo período pôde ser observada, como já dissemos, uma enorme desproporção entre o número de policiais mortos e de supostos "bandidos" mortos em eventual situação de confronto.

Mesmo considerando-se o uso de equipamento como coletes à prova de balas, e o treinamento profissional recebido, agride a lógica e o senso comum que, ao enfrentar, supostamente, bandidos armados, policiais matem mais de 15 cidadãos para cada policial caído.
Em qualquer força policial do mundo, quando esse número passa de dez, ou os policiais são super-homens, desses de cinema, que abatem 15 "inimigos" cada um por filme, ou estão,  certamente, executando civis desarmados, e simulando, para justificar essas mortes, situações de enfrentamento.

Além disso, há que considerar-se que boa parte dos policiais mortos não o são durante o serviço, mas quando estão de folga, e se envolvem em situações de conflito em bares, churrascos, acidentes de trânsito, incidentes com vizinhos, valendo-se de sua condição de policiais, e de estarem armados, e o fazem muitas vezes em confronto com outros policiais em situação parecida, que podem ou não pertencer à sua mesma corporação ou organização, principalmente quando um e outro não se identificam.

Em caso recente, ocorrido em Minas Gerais, em novembro do ano passado, um policial corrupto que dava escolta a traficantes e estava, no ato,  recebendo 20.000 reais em propina, matou um colega da polícia civil que estava seguindo os traficantes. Em outra situação, em abril deste ano, também na Grande Belo Horizonte, uma policial civil, escrivã, foi com o marido verificar a origem de tiros ouvidos perto de sua casa, e se deparou com um grupo de policiais militares à paisana fazendo tiro ao alvo em uma mata. Segundo ela, eles teriam "mexido" com a escrivã, que pediu que se identificassem ao ver que estavam armados. No tiroteio que se seguiu, a policial foi baleada na barriga e o marido morreu, atingido por oito tiros.

Em São Paulo, em Ibiúna, um policial militar foi morto pelo irmão de uma adolescente vizinha, depois de convidá-la para um churrasco em sua casa e  levá-la para a sua cama.

E ficou famosa a cena de um policial goiano, que, em pleno trânsito, filmado por câmeras de segurança, desceu do carro, espancou e algemou a namorada, matando-a a tiros, e depois atirou em si mesmo, tentando o suicídio.

Como vimos, as consequências da violência policial vão muito além da lógica maniqueísta dos filmes de "mocinho" e "bandido".

O policial que é violento com um suspeito desarmado, tem uma chance maior de ser violento também com a mulher ou a namorada, com os filhos, com a família,  com os vizinhos, com outros colegas policiais que ele não sabe, circunstancialmente, que são policiais, e, de modo geral, com a própria comunidade em que vive.

Finalmente, há outro parâmetro que diz respeito ao grau de letalidade da polícia brasileira, segundo estudo de Luiz Flávio Gomes e Adriana Loche: o número de mortos por policiais, com relação ao total de homicídios dolosos. No ano de 2010, esse número foi de 11,48% no estado de São Paulo, ou seja, de cada 100 pessoas que morreram assassinadas, praticamente 12 foram mandadas para o cemitério por ação da polícia.         

Mesmo com esse número brutal, boa parte da população ainda acha normal, no Brasil, que a polícia mate. Como se de cada 100 pessoas assassinadas, 12 fossem marginais que pudessem automaticamente morrer sem sequer ser julgados.

E que mate principalmente jovens.

No país em que se discute a redução da maioridade penal, dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância - UNICEF - revelam que, desde a 1990, quando foi aprovado o ECA -p Estatuto da Criança  e do Adolescente, o número de assassinatos de brasileiros com menos de 18 anos passou de 6 mil para 10.5 mil por ano, ou 28 por dia.

Desses pouco mais de 10.000 jovens - revelou esta semana a Comissão Parlamentar de Inquérito da Violência contra Jovens Negros e Pobres - 2.200, ou mais de 20%, morreram suposta situação de confronto com a polícia. 

Dos adolescentes que não morrem por causas naturais, 36% são assassinados, sete vezes mais que a população em geral, em um índice que só é superado pela Nigéria.

Ser homem aumenta em 12 vezes a possibilidade de morrer dessa forma nessa faixa etária, e os negros morrem mais três - quase quatro - vezes mais que do que os brancos.

A televisão contribui diretamente para isso, com a disputa cotidiana, de programas ditos "policiais", por audiência, em que jornalistas competem também em seu empenho de justificar e defender a violência da polícia.

Nesses programas não existem suspeitos, nem a presunção de inocência, mas, a priori "bandidos".

Neles, também, os policiais quase nunca "erram" ou se equivocam. A maior parte de suas ações é elogiada, enaltecida, mesmo quando o policial agiu de forma flagrantemente irregular, como no caso recente em que um policial militar atirou, diante das câmeras, em dois adolescentes já deitados no chão e dominados, que, antes, em fuga em uma moto, haviam jogado em sua direção um capacete.

A apologia da violência do Estado, no Brasil, está profundamente arraigada em nossa sociedade, e leva, a cada nova eleição, mais representantes da corporação para as câmaras municipais, para os legislativos estaduais e o Congresso Nacional, já que os governos, apesar do aumento permanente da criminalidade, parecem não ter outra resposta do que a contratação constante de mais policiais e equipamentos, em um processo perene e ininterrupto que já ameaça o orçamento de muitas unidades da federação.   

A sociedade - e o próprio governo - parecem não entender que para cada dois presos sem julgamento, um deles sairá da cadeia transformado em bandido, e que para cada "bandido" morto em duvidosa situação de conflito, muitos de seus filhos se levantarão, quando crescerem, para combater o Sistema e a polícia, em um círculo vicioso que só pode levar à morte de cada vez mais civis, e de cada vez mais policiais.

É preciso entender que a saída dessa pandemia de violência só pode estar na reformulação de uma legislação penal, infelizmente, cada vez mais conservadora e anacrônica, com a aplicação real de leis como a que impede a prisão de usuários de drogas "ilícitas", e, no limite, a legalização de certas algumas delas, passando seu controle para o estado, no lugar de deixar o dinheiro nas mãos do tráfico e de corruptos de todos os tipos que por ele são alimentados.

“O proibicionismo é um modelo macabro, que produz mortes principalmente de pessoas pobres, que não têm voz e morrem como baratas no Brasil inteiro”, afirmou, em novembro do ano passado, em um seminário denominado “Drogas: Legalização + Controle”, o coronel reformado - ex-comandante de Batalhão e ex-chefe do Estado Maior Geral da PM do Rio de Janeiro - Jorge da Silva, informa o Portal da Organização Ponte - Segurança Pública, Justiça e Direitos Humanos. 

“Estou muito cansado de ver policiais morrendo”, disse também, na mesma ocasião, o detetive-inspetor Francisco Chao, que atua há 19 anos na Polícia do Rio, com passagem por unidades como a Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) e a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE). “Eu gostaria muito, antes de me aposentar na polícia, e faltam dez anos, de ver o fim da insanidade dessa guerra, que não interessa à polícia e nem à sociedade.”

É preciso “falar claramente sobre a necessidade da legalização e consequente regulamentação da produção, do comércio e consumo de todas as drogas”, explicou o delegado Orlando Zaccone, na abertura do mesmo evento, organizado pela LEAP - Associação dos Agentes da lei Contra a Proibição - Brasil e o Fórum Permanente de Direitos Humanos da Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro.

A LEAP - também segundo a matéria - soma 236 membros, dos quais 167 são policiais, a maioria deles da ativa, do Distrito Federal e mais 21 estados brasileiros, e conta com mais 1250 apoiadores. “Nós defendemos a legalização de todas as drogas. E sabem por quê? Porque nós somos ‘maus’”, ironizou Zaccone. “E somos ‘maus’ porque os ‘bons’ estão produzido um dos maiores genocídios da História”.

Não há crime que possa ser executado por alguém que cheirou cocaína, fumou um baseado ou uma pedra de crack, que não possa ser cometido por alguém sob o efeito de uma garrafa de uísque ou de cachaça, e a publicidade de bebida continua presente nos mesmos meios de comunicação que vociferam, todos os dias, contra a violência, enquanto nossos jovens, de todas as classes, começam - inspirados pelos comerciais de cerveja na tv - a beber cada vez mais cedo, como primeiro passo e porta de entrada para o consumo de todo o tipo de droga, a começar pelo cigarro, a que mais mata legalmente.

A polícia brasileira não é melhor nem pior do que qualquer outra polícia do mundo, mas precisa investir mais em inteligência e menos na força bruta e na violência desatada no combate ao crime. Mais no policiamento preventivo que no ostensivo, que acaba,  infelizmente, transformando uma minoria de policiais em desequilibrados impunes, que, no lugar de servir a população, ameaçam, intimidam,  matam e torturam.

Enquanto isso, soluções estapafúrdias procuram aumentar, no lugar de diminuir, o fosso que separa a polícia dos outros cidadãos, transformando o agente de segurança em uma espécie de casta superior, diferente e intocável.

Acaba de ser sancionada a lei que transforma em crime hediondo a lesão corporal e o assassinato de policiais, ou de seus parentes até o terceiro grau.
Essa é uma lei equivocada, que dificilmente diminuirá a morte de policiais.

Primeiro, porque ela quebra o princípio da isonomia.

É preciso que se entenda, que quando morre um policial, morre um pedaço de toda a Humanidade, e o mesmo ocorre quando morre, em qualquer lugar do mundo, qualquer outro ser humano.

Em segundo lugar, porque se queremos que um policial, um soldado, um bombeiro, até mesmo com seu próprio risco, salve uma vida,  precisamos que ele aprenda que a vida de qualquer ser humano que ele jurou defender vale, no mínimo - em face do heroico sentido do dever - o mesmo que a sua.

E finalmente porque, infelizmente, hoje, em muito lugares, a morte de policiais é um troféu altamente cobiçado. E essa lei pode ter um efeito contrário. O de aumentar o valor do prêmio por suas cabeças.


Um comentário:

Marco Rocio disse...
Prezado Mauro,

Se não bastasse essa barbárie praticada pelas polícias estaduais, militares e civis, estas cada vez mais militarizadas, os moradores de favelas, nacionais pobres, aqui no Rio de Janeiro, ainda têm que suportar as atrocidades cometidas pelas Forças Armadas, quando, a pretexto de "ocupar os territórios sob o domínio do tráfico", espancam e humilham a população e não produzem os resultados que se alegam para a "ocupação". Um exemplo da barbárie, da covardia insana, pode ser visto na conexão que segue: https://www.youtube.com/watch?t=233&v=xjiKM8FfPM0. Grato por sua atenção, Marco Rocio

Todos novos em Capetinga

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Olha aí o pessoal lá de antes...

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