Dona Anália - No Último Natal.
Fico feliz de ter esse espaço para declarar meu amor a uma época e a essa gente, essa sagrada família. Orgulho-me e inspiro-me na hstória que construímos juntos.
No último natal pude desfrutar de um momento de uma lembrança marcante que tenho certeza ficou e ficará sempre nas mentes das pessoas que puderam conhecer Dona Anália.
Reuni meus colegas e dei-lhes uma lembrança de natal. Três bombons para cada. Um símbolo. Importante para aqueles que querem transcender o cotidiano na filosofia...qualquer uma...aquela que se pode alcançar. Os bombons simbolizavam, eu dizia a eles, o pensamento, o sentimento e a ação. Três faculdades importantes de serem equilibradas para que a paz possa reinar; na terra e nos céus.E pude,( tentando quebrar a resignação barata, a acomodação da vida) contar-lhes uma hstória de uma senhora. Eu precisava de um exemplo de um ser de carne e osso como qualquer um de nós mortais. Não é o John Lennon, nem Gandhi, nem o Luther King. Contei-lhes a hstória de uma mulher que depois de criar 7 filhos, dar-lhes a condição da maturidade (ou próximo disso) resolveu estudar. Quem sabe ela teria naquela época uns 50 anos... não sei... Sei sim, que depois de criar sua família resolveu estudar e se formou em Letras. E se tornou professora e educou muita gente nas suas aulas. E deu um exemplo formidável para seus filhos. Nós todos da turma da Pitangui, da Sagrada.
Pois é, disse a meus colegas. A vida só acaba no último suspiro. Enquanto existe vida existe possibilidade de experimentar novos horizontes, novos conhecimentos e se fortalecer para criar filhos, netos e bisnetos. E meu povo da secção gostou e todos olharam para seus cinquenta anos e puderam pensar que a vida estava começando.
Fio, 22/01/07.
FIGURAS I
ResponderExcluirMeus amigos
Estou lembrando aqui de uma figura rara que passou nos idos dos anos 60/70 em nossas vidas e não sabemos o paradeiro. Trata-se do Alencar. Um cruzeirense destes viciado em rádio. Lembro-me dele sentado debaixo do sobrado do Silvinho, com o rádio em punho, contando piada e jogando conversa fora. Grande figura. Casou-se com uma bela garota da rua Genoveva, formou-se em Farmácia e foi para Terezina-PI e nunca mais vi. Parece que montou um laboratório de Análises Clinicas. Como dizem: -Casou, mudou e nem endereço deixou. Lembro-me de uma frase dele quando o Zezão o perguntou o por quê de ir para tão longe. Ele disse: Em Terezinha eu serei um Farmacêutico, aqui eu serei mais um. Saudosa lembrança.
Abraços carinhosos
Fio.
Fiote,
ResponderExcluirO alencar já mora em BH há muito tempo. Encontrei com ele algumas vezes, rapidamente, e mora, se não me engano, na Cidade Nova. Já tem filhos universitários ou mesmo já formados.
Não me lembro dele morando no Sobrado onde morou o Silvinho não. Ele morou no apartamento da Cel. Júlio Pinto, na esquina.
Ele teve uma farmácia na Silviano Brandão até ser assaltado. Mudou de lá e estava envolvido com o Conselho de Farmácia.
É isso...
Wá
Wá
ResponderExcluirO Alencar não morou no Sobrado, mas ficávamos debaixo da marquise longas horas. Legal , então ele mora na Cidade Nova. Beleza!
Fio