terça-feira, janeiro 29, 2013

mínimo mim...


Mínimo mim
Carlos Wagner

Nunca pensei, bem sei, eis que vi,
senti, não falei: "farei diferente".
Pensei, 
eu sei, segui quimeras,
arde a lembrança... 
Santas são tantas as açodadas ações, ordinárias e profanas,
fantasias crédulas que me entusiasmaram,
mesmo que cismado.
Por isso, dúvidas...
E só por vício, se fez virtuoso o ócio desejado,
eixo de mim, central nervosa de impulsos de minha velha alma sem pulso forte,
objeto-sujeita de influências do in-conhecimento,
sub-cônscio daquilo que permanece por trás de todas as minhas ações, credo, encruzilhadas, ilhadas noções a meu respeito,
aberto em flor de Baudelaire, hermético sentido disso tudo que só eu quase sei..."quer saber?",
nunca pensei aqui ordinariamente,
como linear processo,
e, possessão, agia em mim uma ordem:
“ser livre”, inclusive de mim,
Ó mistério insondável.
Indeléveis registros de memória.
Nunca pensei assim consciente.
Nunca previ, preveni, matutei teias urdidas, não, nunca imaginei,
só senti: a ordem, a inclinação, a urgência...
ciente da liberdade que, bem sei,
aguarda com asas abertas, tudo e todos.

Nunca pensei, ou... sempre bem sei, e é assim,
quando não penso em mim,
quando o silêncio invade o mim mínimo...
isso eu sei!

Carlos Wagner

segunda-feira, janeiro 21, 2013

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/alexandro-rodrigues-dilma-ve-se-aprende-a-nos-tirar-para-dancar.html


Alexandro Rodrigues: Dilma, vê se aprende a nos tirar para dançar!


publicado em 21 de janeiro de 2013 às 17:00
Alexandro Rodriguesem comentário aqui
O melhor texto já escrito pelo Azenha no blog! Conheço bem essa sensação de pertencimento!
Sou filho de uma empregada doméstica e de um ex-porteiro aposentado. Nordestinos, semi-alfabetizados. Por uma questão biológica nasci com um insuportável temperamento e desde cedo, mesmo com as dificuldades, sabia que não iria sucumbir ao “futuro” que a elite brasileira reservava pra gente como eu.
Lula me tirou pra dançar e eu cai na pista de dança do mundo. Sou fruto do ProUni e se hoje estou no exterior estudando e com uma brilhante perspectiva de futuro, isso é reflexo da dança que o PT ofereceu a todos os brasileiros.
Erros, hipocrisias, crimes ou malfeitos, chamem do que quiser. Claro que o PT os comete também. O PT é fruto do Brasil. Os políticos brasileiros são reflexo da nossa sociedade e eu, mesmo que me sentindo a vontade de dizer “obrigado Lula”, não me nego o direito que tenho de criticar quando acho necessário.
Mas o fato é que apesar de tudo, dos erros e acertos, nunca antes na história brasileira um partido político trabalhou tanto para tentar oferecer aos brasileiros um direito incondicional: cidadania.
A frase final do Azenha reflete isso. Obrigado por ter nos tirado pra dançar Lula… e vê se aprende, Dona Dilma!

terça-feira, janeiro 15, 2013

Rotas de busca

...me perco nas curvas e retas rotas de fuga, gastas, que gosto de imã ginar magnetos inclusos, encontrando tanto entrando e saindo, benvindo, sorrindo, indo do indômito mito ao tosco colorido...e ri do colo dolorido, dores dolores durante, de antes e de depois de tudo perdido numa viagem fácil, easy rider terminal, de algures, lugares lúgubres  de ares a brechas de bertold old.  
Odiei-te, virulenta rima trocadalha do Caribe.
...me perco nas eretas retas do meu falo, ar baixo, sibilando num falar baixo calão nas entre pautas do meu caderno em branco...
Que fique assim, redondas em torno de mim só....  

Carlos Wagner



Todos novos em Capetinga

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Olha aí o pessoal lá de antes...

O lobo da estepe - Hermann Hesse

  • O lobo da estepe define minha personalidade de buscador

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