domingo, março 20, 2011

Rosa


Rosa

Carlos Wagner
20/03/2011
Procuro-te Rosa,
única, perfeita, Rosa das Rosas,
primeiro amor,
desconhecida grandeza, fincada em minha alma,
doendo no coração, por completa ignorância,
por completa inconsciência,
procuro-te rosa.
Da noite dos tempos, procuras a mim,
só chamas e clamas,
e eu não te vejo, não te entendo, não te alimento.
Em meus sonhos, sonho a ti, te vejo, estranha forma de doçura,
estranho perfume que já "fraguei", flagrando em solidão.
Procuro a ti, ó Rosa das Rosas,
opus de um concerto imenso que não compus,
mas que toco sem parar, ampliando os braços desejoso de te tocar.
Ó Rosa consolo,
amiga, gêmea de mim,
procuro-te,
mas sei que já me encontraste.
Estás logo à porta, devo transformar-me, transmutar-me,
devo abrir a casa para entrardes.
Vem viver em mim!!!!

Palestra em Campina Grande

Participação em palestra na Feira "Nova Consciência", em Campina Grande. Semana de carnaval, sem carnaval, pelo menos no sentido tradicional da palavra.
Aqui uma foto da palestra "Os sete estados de Consciência", onde trabalhamos Eu e Maria Dulce, de Campinas. Era dia 04, sábado de carnaval.
Ao fundo, Maria Dulce

terça-feira, março 08, 2011

ÀS MULHERES

Retomo aqui um pequeno poema-homenagem, que postei lá atrás.
A elas,
todas as  mulheres,
sem exceção...

Nesse dia que representa um minúsculo momento de reflexão sobre o que nossa civilização tem feito das relações de gênero.


às Mulheres


De repente uma homenagem....

Carlos Wagner - Abril de 2008



Tive de repente uma súbita visão,

Olhei e vi minha mãe,
Olhei de novo e vi minha filha,
Tornei a olhar e vi uma vizinha.



Encabulado, esfreguei os olhos.

Com olhos fechados, ouvi vozes.
Ouvi minha mulher,
Quis olhar,
Ouvi minha avó,
Sem entender, ouvi uma antiga professora.
Fiquei perplexo a pensar,
Minha memória avivou-se,
Pessoas importantes foram sendo lembradas..
Uma tia, uma amiga,
Uma mendiga que ontem me sorriu
E me ensinou um olhar.
Surgiu também o rosto e o corpo de uma mulher num anúncio de cerveja,
Também uma mãe e vários filhos, com rosto contrito a pedir dignidade.



Abri os olhos, corri para o espelho,

Pude ver um mosaico a me circundar,
Giravam imagens, percebi muitas mulheres,
Vi uma creche, vi uma maternidade,
Vi fábricas onde muitas mulheres teciam ao mesmo tempo em que eu as via amamentando,
Costuravam, urdiam planos e gerações.



Meu coração esquentou, surgiram percepções,

Abriu-se em mim um grande amplexo,
Quis abraçar o mundo, muitas pessoas,
Quis acolher muitos filhos e filhas,
Entendi que as mulheres aconchegam
Acolhem, cuidam, amam,
Engendram seres humanos.
As vi gerando a humanidade (essa mulher maior)
Compreendi que ela preserva as gerações.
Quis saber então por que nos chamamos “Homens”?
Talvez a arrogância masculina manipule e forje um Deus homem,
Masculina cultura.
Então, reforçado em mim mesmo,
Ansiei por um equilíbrio real de gêneros.
Vislumbrei um ente humano mais feliz



Carlos Wagner

Todos novos em Capetinga

Todos novos em Capetinga
Olha aí o pessoal lá de antes...

O lobo da estepe - Hermann Hesse

  • O lobo da estepe define minha personalidade de buscador

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