domingo, julho 13, 2008

Coração, centro da vida...

Carlos Wagner
Pensar, prensar, penar, pedir, Adicionar vídeo
pensar comunicações,
prensar símbolos e rabiscos,
todas as coisas que se escrevem,
penar dores em pencas,
pedir sempre por entender tudo e de tudo fazer utilidades.

A vida, pequeninha, pequeninha mesmo,
berra alto e me faz conhecer, berra auto-conhecimento.

O músculo coração, não se cansa, numa mágica e insistente informação,
fala algo, uma linguagem que quase entendi de repente.
Quantas vezes ele pulsa na vida? Fico pasmo.
Posso ver, gostar, querer, olhar, buscar falar de algo que move as energias,
imagens, personagens, camaradagens, sacanagens,
rodopiam rodas de pensares,
rodas esfumaçadas, estranhas figuras como nuvens de toda cor,
giram em torno do meu olhar fixado nelas,
atónito como um louco profeta.

Tento perguntas, "quem sou, quem és tu meu eu"?
Ainda outra noite sonhei um sonho amigo, sonhei que dormia ao meu lado um destino,
que desassemelha e desbarata minhas pretensões de ser um grande "qualquer coisa",
porque coisas somos, como eus rebeldes, anjos esborrachados, e o chão não é o limite.
Cá estamos, movidos e vividos pelas forças, forcas que nos penduram.
Olhamos e vemos os nossos pés balançando.

Engraçado é que não sentimos falta de ar, armados que estamos de pretensa saúde,
pretensa filiação de um Rei distante.
É só olhar, o reino está destruído, a beleza não tem espírito,
as flores não têm cheiro. Estamos enforcados como Judas.
O reino está imundo, nós mandamos e desmandamos,
O rei onde está? e o que queremos dele?
Ouço algumas hipotéticas respostas, ouço um chamado.
Mesmo na forca, o ar que nos alimenta parece eterna energia que não nos quer mortos.

Respiro vida, respiro sonhos de uma profecia,
respiramos por sete cavidades,
sete chances, sete vidas.
"Negros gatos", subimos sete montanhas,
sete telhados, sete pecados.
Caímos e reencarnamos nas sete vias da esperança,
Sete selos nos separam da Dignidade.
Por isso, sete vezes sete impulsos em mim me dizem que se tem que achar os caminhos do coração.

Viva! Vive em nós a Esperança

sete vezes setenta e tantas batidas que forem necessárias, o coração não cansa.

Ainda bem!!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Respiro sonhos,
respiro fluxos de ir e vir,
respiro medos, dúvidas,
respiro a responsabilidade de decidir,
quais os desejos devem ser saciados,
quais os pensamentos devem ser alentados,
respiro, e o coração bate, não na mesma toada,
não na mesma batida,
mas ele segue batendo, me trazendo a vida,
que me traz as escolhas, que me trazem as dúvidas...que me fazem ficar atento.
Respiro e vivo só.
Carlos Wagner

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O lobo da estepe - Hermann Hesse

  • O lobo da estepe define minha personalidade de buscador

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