quinta-feira, novembro 22, 2007

Rápida história da sagrada...






História da Sagrada Família


Texto e foto obtidos no site:


www.jornalnossahistoria.com.br


Nos seus primeiros tempos, o bairro Sagrada Família ficava plantado a beira do córrego da mata, hoje canalizado, sob a moderna e movimentadíssima avenida Silviano Brandão. Sagrada Família começava com o presépio do Pipiripau, quase debruçado à margem do córrego. A esse presépio, se chegava através de uma pinguela de pau e estreita.


Isso foi o princípio do bairro, que ia subindo morro acima, acompanhando a velha rua Conselheiro Lafaiete, única existente na época. Tempos depois, esse novo bairro passou a subir pelas ladeiras de rua General Carneiro, a mais larga e a melhor arborizada.


Todas as pessoas do nosso bairro desciam o morro para pegar o bonde do Horto, que subia e descia a rua Pouso Alegre, em busca da saudosa e ensombrada de árvores, a Praça Sete. Este velho bonde rodava pela avenida do Contorno, viaduto da Floresta, rua Caetés e, mais tarde, rua da Bahia, para alcançar o centro.


O nosso bairro possuía alguns automóveis que, mesmos velhos ou antiquados, era a expressão de classe e pode econômico. Hoje, como toda Belo Horizonte, o bairro convive com o crescimento conturbado da especulação imobiliária. Mas, muito ainda pode ser visto da saudosa comunidade, o bairro continua um excelente lugar para se morar e amizade ainda prevalece.


Origem


O bairro Sagrada Família começou a ser povoado no início do século XX, com a fazenda do Sr. Altamiro Corrêa que, posteriormente, demarcou os lotes e vendeu cada unidade por 400 mil réis, em prestações de 50 mil réis por mês. Foi na administração do então prefeito da época, Otacílio Negrão de Lima, que esta fazenda foi transformada em loteamento. Os nomes de algumas ruas como João Gualberto Filho, Stela de Souza, Genoveva de Souza e outras mais, são em homenagem a familiares de João Gualberto, um dos primeiros moradores do bairro.


Nome atual -Primeira versão Sugerido por Maria Brasilina, mulher de João Gualberto, em 1913, o presépio do Pipiripau foi montado, o que inspirou Maria Brasilina a sugerir a troca de nome para Sagrada Família.


Segunda versão De acordo com alguns moradores, no início da década de 40, o padre Alemão Idelfonso Beu, construiu a igreja da Sagrada Família e resolveu mudar o astral da vila, que era considerada uma periferia perigosa e procurada para trabalhos de magia negra, escolhendo um nome católico.


Divisão Geográfica O bairro era formado por treis fazendas: Fazenda de Juca Cândido(Lajinha), Fazenda de João Carlos e a Fazenda Maria Brasilina (parte das terras doada pelo seu pai João Carlos).
Dentro da Fazenda Maria Brasilina, foram criadas pequenas vilas como: São João, Reunidas e Lili.


Religião A primeira missa foi celebrada pelo Monsenhor da igreja da Floresta, na primeira capela do bairro, rua João Carlos, esquina com rua Conselheiro Lafaiete. A pedra fundamental da igreja da Sagrada Família está localizada entre a igreja velha (hoje, salão de festas) e a casa paroquial, onde documentos foram colocados dentro da cavidade esculpida na pedra. Por solicitação dos moradores, foi colocada uma cruz na rua São Lazáro, quase esquina com a rua São Luiz, onde se realizavam as missas aos domingos. Não podemos esquecer que o Cruzeiro que existia, onde hoje é o EPA Supermercados, foi fragmentado em pedaços e, uma das partes, se encontra na igreja Sagrada Família, transformado em crucifixo. O padre Idelfonso muito se destacou pelos trabalhos realizados, mas saiu da paróquia alegando estar sendo caluniado e injustiçado.


Curiosidades Entre as ruas Conselheiro Lafaiete e rua Pitangui, havia uma porteira e a seqüência da rua era apenas uma trilha.


A casa de jogo de bicho era explorada pelo Sr. Victor e “Coração” seu irmão.


Às quintas-feiras e aos domingos, jovens se reuniam na casa do Sr. Raul para um sarau, onde surgiram vários casamentos. Não podendo esquecer os bailes na Filarmônica-casa de dança, que se localizava entre o bairro Sagrada Família e Horto Florestal.


A avenida Petrolina era um córrego , hoje canalizado, onde se pescavam trairas, bagres e piabas.


No conjunto de aparte mentos entre as ruas São Luiz e São Marcos, próximo a construção da Academia Forma Física, era o famoso “campo da Grota” hoje Praça Antônio Menezes.


A biquinha localizada na rua Abílio Machado com avenida Petrolina é proveniente de um poço artesiano.


A pedreira no “Buracão” empregava muita gente e ficava situada no meio da rua Volta Grande. E, no caminho da rua João Carlos, existia uma ponte para fazer o cruzamento com a rua Conde Ribeiro do Vale.


Também muito famosa era a lagoa no terreno Sr. Alfonsus Guimarães, muito conhecida, que fazia divisa entre o bairro Sagrada Família e a região que hoje conhecemos como Cidade Nova, que naquela época era um terreno acidentado por barrancos e possuía Mata Atlântica, conhecida por Fazenda do Estado ou Instituto Agronômico.


A formação educacional, na época, acontecia apenas no Grupo Escolar Helena Pena, a primeira escola do bairro, fundada em 1945.


Nos anos 50, o futebol, já consagrado como esporte favorito dos belo-horizontinos, ganhou força com a construção do Estádio Independência.


A grota, como era conhecida pelos moradores, foi o ponto alto da história do nosso bairro. Times conhecidos como: Novo Horizontino, Lafaiete, Ideal, Ponte Preta, São Carlos, João Carlos, Maravilha, Cruzeirinho, Brasilina, Palmeiras, Gráfica, Oriental, Estrelinha, Lunense, Meridional, Independente, Republicano e outros, estão guardados na memória dos antigos moradores.


Em 1958, foi inaugurado o Cine Casbah, o primeiro e único no bairro Sagrada Família. Localizado na rua Genoveva de Souza, 975.


A alegria das manifestações culturais e as festanças de ocasião eram por conta da Escola de Samba Unidos da Brasilina e as congadas do Sr. Galdino e do Sr. Alberto dos Santos.


O transporte coletivo era feito pela Viação Vitória até à Pracinha Nilo Peçanha e lotação jardineira, dirigida pelo motorista Zezinho, ia até a rua que hoje se chama Godofredo de Araújo. Curiosidade: o famoso Guarda-Louça era o nome do ônibus da linha Vitória. Os carros de praça (táxis) eram do Sr. Augusto, Dedé e José Prata.


Com o tempo, outros moradores foram chegando, pessoas que a memória guarda profundamente. São muitas as lembranças, tudo com seu tempo marcado na história!

Tempos

Lá se vão os tempos
são outros outonos
diversos movimentos, atos e histórias
contos reais de gente viva,
tempos, mudanças, ir e vir de idéias e ideais,
artes e admiração, música fluindo na memória da história
contida no coração dos nós conhecidos, atados em ligações tênues estabelecidas nos tempos de sempre.
Os tempos permaneceram em mudança, levando nosso desejo de segurança a acostumar-se com o impermanente, com o efêmero que há em tudo, porém, que a memória registra indelével.
No mar dos registros, símbolos e signos, navego com o coração em paz, acolhendo o amor que há na interação de tudo e todos.
Pulsa Vida, pulsa nosso pulso, pulsa o coração
lembrando de "cor e salteado", fazendo arte em minhas veias, velhos rios dentro de mim.
Que seja útil o rio de mim, magnético vibrante de alma a alma.
Que seja ágil mesmo que frágil o movimento da liberdade
soltando a mente prá fora dos padrões petrificantes.
O tempo dirá a resposta sobre "que fim levou aquele sonâmbulo sem nome?"
Talvez dirá: "transformado em gota, pulou para dentro do rio da Vida de sua Origem".

terça-feira, novembro 13, 2007

Tudo certo!

Após mais uma cirurgia....
Anália mais uma...
Anália que firme nos mira, de um lugar para onde, confusos ficamos olhando...
lá vai mais uma, e ela passou e está de lá a dizer: "vergo mas não quebro!".
Olha, tudo bem, ficamos felizes, ficamos perplexos...
ficamos de perto aprendendo a admirar a fibra dessa mulher.
Parabéns

Todos novos em Capetinga

Todos novos em Capetinga
Olha aí o pessoal lá de antes...

O lobo da estepe - Hermann Hesse

  • O lobo da estepe define minha personalidade de buscador

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