quinta-feira, março 15, 2007







Voltando a falar de música...

1984 foi um ano interessante para mim, de várias formas e situações, coisas aconteceram que trouxeram mudanças significativas.
Acabei por conhecer Mônica, minha companheira que, definitivamente, selou a minha relação com a música. Pianista de muita sensibilidade, veio unir em mim o profano e o sagrado, o pop e o erudito.
Tudo bem, isso foi acontecer em 1986, quando começamos a namorar e nos amar.
Antes porém, em 84, momentos de muita revolução na mente e no coração, fui fugir um pouco das rotinas das coisas do trabalho e do social, fui parar em Trancoso, Bahia, Eu, o Zé, a Patrícia e o Pedro, 1 ano de idade.
Quase fico por lá. Quase viro hippie (um pouco de exagero nisso).
Nessa época saiu um disco do Gilberto Gil ( Raça Humana)
que foi muito interessante, com temáticas que muito me agradam, coisas com as quais o Gil sempre nos brinda. Foi marcante ouvir aquele disco, pela primeira vez lá em Trancoso.
"Pessoa Nefasta", sempre lembro de um cara doidão que estava por lá, em um bar de músicas boas, sinuca, e ele, quando essa música começava em seus primeiros versos, "tu, pessoa nefasta" ele enchia o peito e cantava alto: "co-meçou a nefasta...". Achava engraçado. A música é muito boa, tem uma temática sobre certos tipos de gente que são deletérias, que vibram negatividade em atos e pensamentos.
"Tempo Rei", fala de Aquarius, novos tempos, relação de gerações, filhos e mães. Fina criatividade, musical e poética.
Um outro disco, agora me lembro, que saiu em 85, depois desse período em Trancoso ( Extra ).Tem uma música, O mar de Copacabana, que fala de alguém que quer presentear o seu amor com coisas que um anjo pode ajudar, coisas absurdas mas que expressam um "posso fazer isso que é absurdo, pela tua importância. Te dar o Mar ou a praia de Copacabana".
E outras músicas que agora não me lembro os nomes. Ouçam esses discos, são muito bons.

Não sei, Gil foi sempre um espírito irrequieto, porém, acho assim, ele tem ligação com sinais de um novo tempo, de uma nova humanidade. Que bom que seja assim.

terça-feira, março 06, 2007

Clara dá um brilho...

Mistura fina

Clara brilha,
"Nós também não esquecemos de nada. Lembramos sempre, nos divertimos, rimos, molhamos os olhos. O interessante foi o casamento dos grupos (Arreguys e Sagradas), nossas idas à rua Pitangui, a ida da turma à avenida do Contorno, à casa do Paulo, no Gutierrez, os encontros perto do Estadual ou do Municipal...
E os cruzamentos de bagagens culturais. A turma do Paulo, mais roqueira, a da Sagrada, mais Clube da Esquina. A gente bebia das fontes todas e, como o Fio disse, dançava, improvisava, ousava. Era bom demais.
Fica, mais que a saudade, o aprendizado que nunca se perde. E a riqueza da memória.
A honra é minha, Wá!"

sábado, março 03, 2007

Valéria pegou a manha...

Valéria chegou aqui em casa e eu a desafiei..."Cê num consegue escrever nesse BLOG!"

Ela enfesou e está pondo a correspondência em dia...Cuidado Fiote!

quinta-feira, março 01, 2007

Depoimento da Célia Regina

Estou postando esse texto da Célia Regina....
Acho que é dela, pois ela não assinou.
Vou postar também o texto depoimento da Silvana


Caros amigos da Família,
Estou emocionada. O Vá deu um toque sobre esse espaço, e não pensei que fosse ficar assim.
O Fio foi o maior culpado. Como é que ele pode? Se lembra até de quando foi a primeira vez a casa da Tia? Eu não sei ao certo, mas sei que hoje, apesar de paulista, por causa deles, de todos vocês, me sinto mais mineira que tudo. Até os ossos. Não dá pra ser de outro jeito. Num pequeno espaço de tempo, morei também nesse endereço, e sei que fiz pouco por merecer. Hoje fico lembrando de como era destrambelhada...E como a Tia pode aguentar! O que importa é que agora posso dizer aqui o quanto vocês foram importantes para mim. O quanto amo vocês. É importante que saibam disso. Talves já saibam.
Grande abraço.

Comentário da Silvana...

Que legal, ver que partes importantes da nossa história (nossa sim, porque não?) estão contidas aí nesse blog. Óia eu no retrato das primas!!! Engraçado que, esses dias prá trás, estava comentando com Vander (meu digníssimo) sobre coisas que a gente fazia na Sagrada. Como era difícil eu convencer minha mãe a me deixar ir prá lá...e como era difícil chegar lá...descia na Jacui e descia monte, e subia monte prá chegar. Mas, a espectativa da chegada valia a luta para se chegar. Bão dimais!!!Naquele tempo, o muro era baixinho, não tinha cerca elétrica e a gente ficava sentada até na árvore. Jogava vôlei na rua. O portão da garagem não fechava e quando o tio Hermélio chegava do trabalho "a conversa era outra" Hehehe. Foi de lá que fui ao meu primeiro concerto, no Palácio das Artes. Voltamos à pé. Que aventura! Lá, eu conheci um monte de gente louca. Pessoas cujas características ainda estão gravadas na minha mente e no meu coração. E na Sagrada fui adolescendo. E hoje, prá imitar a propaganda de uma cerveja que nem me lembro qual, tenho muita coisa prá contar prá meus netos. Não vou tão longe, tenho histórias que conto pros meus filhos, que ficam atentos, querendo ouvir os desfechos. Agradeço muito a Deus por ter me dado essas famílias, A SAGRADA, pai e mãe, A DA SAGRADA, tio Hermélio, Tia Anália, prole e agregados, E A QUE SE TORNOU SAGRADA, Vander, Ana, Daniel e Fernanda. Valeu, Vá, pela iniciativa. Bjos prá todos vcs da Silvana, que além de Maria SIM, é tbem COUTINHO.

Silvana

Todos novos em Capetinga

Todos novos em Capetinga
Olha aí o pessoal lá de antes...

O lobo da estepe - Hermann Hesse

  • O lobo da estepe define minha personalidade de buscador

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