domingo, janeiro 21, 2007

comentário do Fiote

Fio, seu comentário é história e completa as coisas. Estou passando-o para a página da frente.

"Eu, Fio, naquele 1965 tinha 5 anos. Ficava lá do muro de casa vendo as coisas acontecerem na rua. Da janela da sala víamos toda o centro da cidade de Belo Horizonte. Era lindo. Víamos o JK na praça Raul Soares. Víamos a Igreja da Floresta. Naquela época não se precisava de relógio. Da janela víamos o relógio da Igreja da Floresta. Não acredita? Pergunta ao Betão.Bem, eu como a Valéria, era da rabeira, rapa do tacho... Eu e a Rita. Nesta época ela tinha 1 ano.Mas eu me lembro do campinho de terra em frente de casa. Era tortura quando a bola caía na casa da Dona Anália. Tinha o Swinge, cachorro pequeno e bravo,que poucos tinha a coragem de enfrentá-lo. Já aos 7 anos em 1967 pude sair mais de casa. Jogar bola, ir naquela misteriosa casa dos Coutinho Campos. Pessoal diferente. O Betão não saia de lá. Para os azares de minha mãe. Ela não combinava muito com o estilo do pessoal. E eu... Morria de inveja do Betão. Até que uma vez, talvez com 1o anos fui a uma festa na casa dos Coutinho Campos. Tocava Beatles, Jovem Guarda, Gilberto Gil, e tinha uma menina linda que lá morava. Chamava-se Cláudia: - Meu Deus, Como é que eu vou chegar nela e dizer que ela é a mais bonita da rua. Ela é mais velha do que eu. Naquela época um ano somava uma eternidade.Pois na festa perguntaram-me para o meu alívio que eu achava a mais bonita. Eu enrubreci...Mas falei: - É a Cláudia!São muitas estórias. Prá mim todas lindas! Que eu via inicialmente do muro da minha casa...Meu carinho à essa gente que me educou na busca da liberdade
Abraços, Fio"

5 comentários:

Clara Arreguy disse...

Fio, foi lindo seu comentário

mas o mais legal foi a parte "eu como a Valéria" (rs)

Beijos

Clara

Coutinho Sagrada e campos disse...

É isso Clara, taca o Manual de Redação nele...!

Anônimo disse...

Clara, é verdade, faltou uma vírgula, e para me redimir, vou me concentrar na aplicação de vírgulas, mas pensando bem eu prefiro "eu como a Valéria", sem vírgulas, é mais direto, é bem mais gostoso, e de ilusão também se vive,

Beijos,

Fio,

Anônimo disse...

As mentiras, quando repetidas muitas vezes, costumam virar verdades... De ilusão também se vive, amigo querido!
Beijos em todos os Quaresmas, Coutinhos Campos e Sagradas Famílias (com duplo sentido)

Clara

Anônimo disse...

"Comigo não caldeirão".Assim "ces" me complicam.Mas é isso aí.Eu como rapa do tacho, neguinho acha que eu não lembro de nada. É mole?????

Beijos Val

Todos novos em Capetinga

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Olha aí o pessoal lá de antes...

O lobo da estepe - Hermann Hesse

  • O lobo da estepe define minha personalidade de buscador

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