terça-feira, dezembro 12, 2006

Ian e Anália


Ian - o último chegado... Anália, o início, a mater, dois polos, apontando para o centro, numa referência de cruzamento entre as duas linhas, traçadas por réguas que medem a vida. O começo e o presente início... Estamos felizes, e continuando um sonho, sabendo que nada é fácil. Mil coisas, muitos momentos e desafios, fios do destino, doces hinos e hostes, a vida se apresenta de forma veloz, marcante, riscando fundo e nos levando a caminhos diferentes, conectados naquele ponto central da reta traçada. Vamos lá, tudo está acontecendo como deve ser, nossos olhos se abrem e fecham também... Vamos lá, o sentimento é verde, é o sinal que nos dá passagem, mesmo que daltônicos, erremos o tom, porém, cantamos as cores e multi-facetas que pintam na tela do globo terrstre de nossos microcosmos, arcas e barcos que vão cortando as correntezas dessa água que é a vida, mares, rios, lagos, poças, enchurradas, goteiras, garrafas de elixir. E a música do Gil canta: "pela continuidade do sonho de Adão", "se oriente rapaz, pela simples razão de que tudo merece consideração". Vamos lá, lá já chegamos, e nem saimos do lugar...
12/12/2006
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5 comentários:

Anônimo disse...

Tá legal...

Anônimo disse...

Dona Anália No Último Natal.

Meus queridos Coutinho Campos. Fico feliz de ter esse espaço para declarar meu amor a uma época e a essa gente, essa sagrada família. Orgulho-me e inspiro-me na estória que construímos juntos.
No último natal pude desfrutar de um momento de uma lembrança marcante que tenho certeza ficou e ficará sempre nas mentes das pessoas que puderam conhecer Dona Anália.
Reuni meus colegas e dei-lhes uma lembrança de natal. Três bombons para cada. Um símbolo. Importante para aqueles que querem transcender o cotidiano na filosofia...qualquer uma...aquela que se pode alcançar. Os bombons simbolizavam, eu dizia a eles, o pensamento, o sentimento e a ação. Três faculdades importantes de serem equilibradas para que a paz possa reinar; na terra e nos céus.
E pude,( tentando quebrar a resignação barata, a acomodação da vida) contar-lhes uma estória de uma senhora. Eu precisava de um exemplo de um ser de carne e osso como qualquer um de nós mortais. Não é o John Lennon, nem Gandhi, nem o Luther King. Contei-lhes a estória de uma mulher que depois de criar 7 filhos, dar-lhes a condição da maturidade (ou próximo disso) resolveu estudar. Quem sabe ela teria naquela época uns 50 anos... não sei... Sei sim, que depois de criar sua família resolveu estudar e se formou em Letras. E se tornou professora e educou muita gente nas suas aulas. E deu um exemplo formidável para seus filhos. Nós todos da turma da Pitangui, da Sagrada. Pois é, disse a meus colegas. A vida só acaba no último suspiro. Enquanto existe vida existe possibilidade de experimentar novos horizontes, novos conhecimentos e se fortalecer para criar filhos, netos e bisnetos.
E meu povo da secção gostou e todos olharam para seus cinquenta anos e puderam pensar que a vida estava começando.
Fio, 22/01/07. (Hoje o pai está fazendo 93 anos).

Coutinho Sagrada e campos disse...

Fio, que pai é esse que está com 93 anos?
Se for o meu, Sr. Hermélio, são 83, assim com a própria D. Anália.

Anônimo disse...

Vá,

Se o Wardu (Seu Waldevino) estivesse vivo no dia 22 de janeiro teria feito 93 anos. Como a figura do pai está viva na nossa memória, como uma pessoa muito humana e carinhosa, digo que ele "está fazendo" 93 anos.

Abraços

Fio.

Coutinho Sagrada e campos disse...

Muito bonito isso...

Todos novos em Capetinga

Todos novos em Capetinga
Olha aí o pessoal lá de antes...

O lobo da estepe - Hermann Hesse

  • O lobo da estepe define minha personalidade de buscador

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